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Líderes do G20 definem metas para pandemia e injetam mais de US$ 5 trilhões na economia global

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também participou da reunião.

Em uma reunião extraordinária com líderes do G20, os vinte países mais ricos do mundo, foram definidas ações para reduzir os impactos sociais e econômicos da pandemia de Covid-19. Também foi emitido um comunicado, onde diz que o grupo está injetando mais de US$ 5 trilhões na economia global.

O recurso aplicado, de acordo com o G20, é através de políticas discais direcionadas, medidas econômicas e esquemas de garantia. A reunião foi por videoconferência, organizada pela Arábia Saudita, que está na presidência rotativa do grupo. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também participou da reunião.

Em uma reunião extraordinária com líderes do G20, os vinte países mais ricos do mundo, foram definidas ações para reduzir os impactos sociais e econômicos
Bolsonaro participou de videoconferência dos líderes do G20. (Foto: Marcos Corrêa / PR)

As pequenas empresas fazem parte das medidas protetivas, assim como todos os setores mais afetados e, de acordo com o comunicado, os países continuarão apoiando ações para recuperar a economia.

“Estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias; proteger trabalhadores, empresas – especialmente micro, pequenas e médias empresas – e os setores mais afetados; e amparar os vulneráveis por meio de uma proteção social adequada”, diz o comunicado.

Também consta no comunicado do G20, que suas lideranças irão pedir que seus encarregados de finanças e os bancos centrais trabalhem com organizações internacionais para fornecer a assistência financeira apropriada.

“Apoiamos as medidas extraordinárias adotadas pelos bancos centrais. Os bancos centrais agiram para apoiar o fluxo de crédito para as famílias e empresas, promover a estabilidade financeira e aumentar a liquidez nos mercados globais. A pandemia sem precedentes de covid-19 é um lembrete poderoso de interconectividade e vulnerabilidades dos países. O combate à pandemia exige uma abordagem transparente, robusta, coordenada, em larga escala e baseada na ciência e no espírito global de solidariedade”.

Sobre os óbitos registrados em decorrência do coronavírus, os líderes do G20 lamentaram e fizeram um comprometimento coletivo:

  • No esforço de proteger vidas, os empregos e a renda das pessoas;
  • Restaurar a confiança, preservar a estabilidade do mercado e retomar o crescimento;
  • Minimizar as interrupções no comércio e nas cadeias de suprimentos globais;
  • Prestar ajuda a todos os países que precisam de assistência, e
  • Coordenar medidas financeiras e de saúde pública.

Combate à pandemia

Os países do G20 se comprometeram também a adotar todas as medidas de saúde necessárias, trocar informações e garantir o financiamento de combate à pandemia e proteção às pessoas.

“Expandiremos a capacidade de fabricação para atender às crescentes necessidades de suprimentos médicos e garantir que eles estejam amplamente disponíveis o mais rápido possível, a um preço acessível, de forma equitativa, onde são mais necessários”, diz o documento divulgado após a reunião.

Para o grupo, ações urgentes de curto prazo devem ser tomadas para proteger os trabalhadores da saúde na linha de frente de combate e para entregar suprimentos médicos, especialmente de diagnóstico, tratamentos e vacinas. O G20 também quer fortalecer a capacitação e assistência técnica, especialmente para as comunidades em risco.

“Estamos preocupados com os sérios riscos colocados a todos os países, particularmente para países em desenvolvimento e menos desenvolvidos, principalmente na África e nos pequenos estados insulares, onde os sistemas e economias de saúde possam ser menos capazes de lidar com o desafio, bem como o risco particular enfrentado por refugiados e pessoas deslocadas”, diz o comunicado do G20, que considera que consolidar a defesa da saúde da África é a chave para a resiliência da saúde global.

E, para resguardar o futuro, os líderes ainda se comprometeram a fortalecer a capacidade, nacional e mundial, de responder a potenciais surtos de doenças infecciosas, com o fortalecimento da cooperação científica, a alavancagem de tecnologias e o aumento do financiamento para pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos. (Com Andreia Verdélio / Agência Brasil)

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