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TRATAMENTO PRECOCE: Saiba porque os estudos não indicam o protocolo

No segundo episódio da Minissérie Tratamento Precoce, o Dr. Tiago Pianowsky aborda sobre as falácias atribuídas ao protocolo. Na entrevista, ele relata que existem profissionais que assistem vídeos no Youtube, e saem repetindo inverdades, igual "Papagaio de Pirata". Acesse e confira!!!

No segundo episódio, da Minissérie Tratamento Precoce, realizada pela Rádio 93FM, abordamos sobre a politização do tratamento, juntamente com os posicionamentos atribuídos ao protocolo.

Nos primeiros meses de Pandemia, o tratamento precoce foi apresentado por políticos de posicionamentos, na qual defendem até hoje a eficácia do produto. Para amparar os argumentos, eles se respaldaram em médicos que também defende a utilização no tratamento precoce em combate as mortalidades, que são resultadas pelo vírus.

Com a inserção da política no debate, a sociedade médica se dividiu e hoje o tema é politizado, assim como os estudos e o próprio vírus.

Em entrevista o Doutor Tiago, comenta que essa politização não deveria acontecer.
A tal da politização que acabou acontecendo com maior intensidade do nosso país, porque determinado político apoiou o remédio, coisa que não deveria acontecer.

 

Porque questionam a eficácia do Tratamento Precoce?

Questionamos ao médico o porquê dessa dúvida quanto aos benefícios do tratamento precoce. O profissional diz que a motivação, está na realização dos estudos que é feita de forma errada.

“O motivo dos estudos não mostrar os resultados positivos do tratamento precoce, pois a grande maioria desses estudos realizados pegam pacientes que já estão internados, e isso não funciona, eu sei que não funciona, porque o paciente que já está internado ele não está mais precoce. E depois eles colocam os resultados dos estudos e dizem “ESTÁ AI O REMPEDIO NÃO FUNCIONA”.

Para rebater os argumentos contra o tratamento, o médico traz dados de localidades que aplicaram o procedimento em combate a COVID-19.

“Vamos pegar um país como a índia que tem cinco a seis vezes a população do Brasil, onde a porcentagem de vacinação é menor que a nossa, a mortalidade de ontem (26/03/2021) é de 234 pacientes vítimas do vírus. Lá e utilizado tratamento precoce, onde os resultados deles são melhores que o nosso.”

“Mas para trazer para mais perto, vamos falar sobre o município de Búzios, que começaram administrar o tratamento precoce para 90% dos pacientes que têm sintomas, eles estão com dois internados. Em Porto Feliz, a mortalidade de 0,13 %, onde é a menor mortalidade do país. Ficando mais perto ainda, vamos falar de Cláudia, eu estava conversando com paciente que é ligado a prefeitura, lá eles tratam todo mundo, e desde o início da pandemia eles têm 13 óbitos, contando um. E a gente aqui não trata quase ninguém.”

 

Falácias do Tratamento

Perguntamos ao Doutor Tiago, sobre os posicionamentos atribuídos ao tratamento, que logo após ser apresentado a sociedade, uma série de pessoas começou a debater sobre o assunto em plataformas digitais, onde até influencers publicaram vídeos questionando os médicos que adotavam o procedimento.

“Quando eu levo o meu filho ao pediatra, eu não vou ficar querendo saber o porquê que o pediatra vai fazer aquilo, eu procuro porque confio e vou seguir as recomendações dele, eu não vou discutir” 

O profissional ressalta que respeita as opiniões divergentes, porém não concorda com algumas inverdades reproduzidas.

“Eu não condeno o colega que leu os trabalhos em relação aos medicamentos que tem sua opinião e em relação a eles diferentes de mim o que eu condeno é o profissional que escutou falar viu o vídeo no YouTube e sai como um papagaio de pirata repetindo inverdades”

“Eu não tive pacientes que agravaram, pode ter acontecido de uma piora no quadro e o mesmo não me procurar, mas eu não percebi até o momento neste um ano de pandemia, que iniciou os tratamentos na fase precoce, na qual a fase precoce é no terceiro á quarto dia, uma pessoa que tenha piorado.”

 

O médico também comenta uma situação que tem acontecido em hospitais, onde resulta em agravamento da doença.

“Eu vejo muito, paciente que chega no hospital tanto privado quanto no SUS chega com sintomas clássicos do COVID que que é feito às vezes é feita a dosagem de anti corpo para o sangue e aí da negativo aí eles falam “vai para casa e volta ou volta daqui uma semana que vamos coletar de novo”, só que daqui uma semana você já perdeu o tempo de tratar, utilizando a minha analogia, se for para acender a fogueira, ela já acendeu.”

O doutor pontua que talvez com os pacientes pedindo pelo tratamento, o pensamento negativo possa deixar de existir e assim reduzir o agravamento.

“Ou você faz o teste respiratório que dá o diagnóstico na hora, ou você trata principalmente na situação que estamos hoje, baseado nos sintomas. Não quero dizer para que o paciente por conta própria faça a automedicação, procure um médico, fala que quer tratar e está com sintomas, e se o paciente começar a exigir este tratamento talvez esse pensamento contrário ao protocolo possa mudar. Pois eu não vejo motivo nenhum para ir contra este procedimento.”

 

Assista o segundo episódio da Minissérie Tratamento Precoce com Doutor Tiago Pianowski.

 

 

 

Leia também – Mitos E Verdades Do Tratamento Precoce Com Doutor Tiago Pianowski

Acompanhe outras notícias no Jornal da 93FM 

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