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Secretário é contra entrega massiva do Kit Covid, mas elogia municípios que entregam e disse que vai ajudar gestores

Gilberto é contra a entrega em massa para a população, sem que ocorra uma avaliação de um profissional da saúde, nesse caso o médico.

A entrega dos Kit Covid-19, como são chamados o “saquinhos” com alguns medicamentos que são entregues aos pacientes confirmado com a doença Covid-19, e também os suspeitos, por alguns municípios de Mato Grosso, foi elogiada pelo secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante a coletiva virtual da manhã desta terça-feira (24).

De acordo com o gestor, se a entrega desses remédios for realizada de maneira correta e com prescrição médica, pode contribuir com a recuperação dos pacientes.

“Ter a disposição um hall de medicamentos, seja ele esse considerado Kit Covid que já batizaram, à disposição, pra que o médico atenda numa Unidade Básica de Saúde (UBS), ou em uma tenda, em qualquer instalação cujo planejamento foi feito pra isso, e o médico assuma a responsabilidade técnica pela prescrição, é ótima, excelente e necessário. Eu defendo essa tese”.

Em Sinop a entrega desses kits,  deve começar nesta quinta-feira (25) e irá conter Hidroxicloroquina, Azitromicina, Zinco, Ivermectina, AAs e Ibuprofeno.

De acordo com o secretário municipal de saúde, Kristian Barros, neste primeiro lote serão distribuídos 10 mil kits, entretanto será necessário que a pessoa passe por uma avaliação médica em umas das Unidades de Saúde (UBS), que atendem casos gripais e supostos casos de coronavírus.

Leia também: Kit Covid-19 será entregue para pacientes confirmados e suspeitos em Sinop

Entretanto o secretario estadual é contra a entrega em massa para a população, ou seja, para todas as pessoas, sem que ocorra uma avaliação de um profissional da saúde. Na fala, o secretário ainda ironizou a ideia de entregar o kit Covid-19 para todos sem essa indicação médica.

“Eu sou contra fazer um pacotinho de remédio, ir pra um ponto, um sinaleiro, em um cruzamento e ficar distribuindo e entregando nos carros, porque isso é serviço ilegal da profissão. Quem prescreve é médico. Se o médico conseguir, na janela de um carro, fazer uma consulta médica, uma análise clínica, prescrever e entregar remédio pra uma pessoa, aí eu concordo. Mas simplesmente colocar um monte de gente entregando pra aquele que precisa e pra aquele não precisa, isso ai é ilegal”.

A prescrição médica é essencial, pois os pacientes podem ter algum tipo de reação negativa aos medicamentos, o que pode agravar o quadro de saúde.

Leia também: Secretário afirma que pacientes não recebem atenção essencial nos municípios

O secretário divulgou durante a coletiva virtual, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), tentará adquirir os medicamentos indicados pelos órgãos de saúde, para que possam ser repassados aos municípios que encontram dificuldades em obtê-los.

“Verificar se encontramos medicamentos disponíveis no mercado para serem entregues e disponibilizar para os municípios. Principalmente para aqueles que não conseguiram suprir essa necessidade. Porque tem município que tem gestor competente, conseguiu adquirir, tem e está distribuindo e está fazendo um ótimo trabalho, mas tem municípios que tem receita (arrecadação) deficiente, não recebeu muito recurso do Ministério da Saúde e nós vamos ajudá-lo”, conclui.

Assista a live com o secretário estadual de saúde:

Gepostet von Governo de Mato Grosso am Mittwoch, 24. Juni 2020

 

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