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Médicos deixam Regional de Sinop por falta de pagamento

Cerca de 30 médicos e enfermeiros deixaram o Hospital Regional de Sinop devido a falta de pagamento de salários que estão acumulados desde setembro de 2018. Eles atuavam no Pronto Atendimento e também na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Devido a falta de atendimento no Regional, os pacientes ficaram na UPA da cidade, o que gerou uma superlotação. De acordo com o secretário municipal de saúde, Gerson Danzer, alguns tiveram que ser transferidos para o hospital Metropolitano de Cuiabá, todos bancados pelo município. “A falta de vaga acaba que a UPA acaba tendo que levar os pacientes para outros municípios como Sorriso, Mutum, Colíder, Lucas, Cuiabá, onde a vaga surgir. Isso onera, as diárias, o custo do profissional, custos que se o sistema funcionasse não estaria acontecendo”, afirma.

Contudo, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou à Rádio 93 FM, por meio de nota, “que o atendimento e os serviços prestados pelo Hospital Regional de Sinop estão dentro da normalidade, sem prejuízo de nenhuma especialidade médica”.

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O secretário de Saúde de Sinop disse que a pasta vem dando suporte para o Regional fazendo algumas parcerias. “Desde semana passada, além de outros custos como transporte, estamos fazendo essa grande parceria, mas é uma responsabilidade que nãoprecisaria estar tendo e poderiamos investir em atendimento básico que é a nossa obrigação”.

Ainda de acordo com Danzer, alguns médicos da UPA foram encaminhados ao Regional para contirbuir com os atendimentos, pois na semana passada não haviam profissionais para fazer os atendimentos emergenciais. “Achamos interessante ceder esses profissionais. A UPA já está lotada. Nós não temos espaço físico e o suporte necessário para a realização de certos exames”, complementa.

Sobre essa situação, a secretaria de Estado de Saúde (SES), também informou “que as empresas médicas que vinham prestando serviços por força de contratos com a então gestora Gerir, não preencheram os requisitos legais exigidos para a contratação diretamente com a SES e que a unidade hospitalar está em processo de contratação de novas equipes médicas”, diz outro trecho da nota.

Sobre os pagamentos dos passivos trabalhistas e salariais, a SES informou que isso vem sendo tratado na esfera do Poder Judiciário, e os pagamentos estão sendo realizados pela secretaria estadual de saúde, diretamente em conta judicial e por determinação da Justiça.

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