Sinop passa a ter 85 suspeitas de Coronavírus e secretário explica demora dos resultados
Em um dia as suspeitas de Coronavírus subiram de 33, na quinta-feira (26), para 85 nesta sexta-feira (27), ou seja, um aumento de 150%. A informação consta no boletim informativo divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), e também pela Secretaria Municipal de Saúde de Sinop, no início da noite desta sexta.
Conforme o secretário municipal de saúde, Kristian Barros, todas as suspeitas são leves e estão sendo monitoradas. “Todos são monitorados, via celular e na residência. Muitos deles tem apresentado melhora, mas ainda não saíram do período de quarentena”.
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Nessa quinta-feira (26), eram 33 suspeitas. Na atualização desta sexta, os dados mostram que 3 suspeitas foram descartadas e outras 55 novas apareceram.
O secretário explicou durante a live desta sexta o motivo pelo qual está demorando para que esses resultados cheguem.”Sinop colhe o material, manda pro Lacem em Cuiabá, só que existe uma grande demanda lá. Mesmo que seja confirmado no Lacem, tem que ser mandado pra São Paulo que faz a contraprova. Tem uma grande demanda chegando no Lacem em Cuiabá e uma grande quantidade chegando em São Paulo. O prazo é de 7 a 10 dias, só que demorando pelo número grande que está chegando nesses laboratórios”.
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A partir de hoje, a coleta dos materiais biológicos dos casos suspeitos passa a ser de uma forma diferenciada e o protocolo do diagnóstico também mudou.
“Isso é uma determinação do Ministério da Saúde. Então agora as coletas serão apenas para pacientes com sintomas suspeitos de Coronavírus e que estejam no estado físico moderado, ou grave. Então, se a pessoa está com sintoma moderado, ou grave, essa pessoa não fica em casa, ela está no hospital. Se ela está no hospital, quem irá colher o material é o hospital”.
Kristian ainda reforça que, para os casos leves, tanto de gripe, quanto de suspeita de Coronavírus, não haverá teste. “Então todas as pessoas com sintomas gripais leves, ou suspeitas pelo médico que possam ser Coronavírus, mas tá com estado leve, são monitoradas em casa e pra elas não há necessidade de colher o material. A gente vai colher o material depois da determinação do Ministério, são dos casos moderados e graves, porque essas pessoas estão dentro do hospital e precisam ser internadas para isolamento, aí foge da palavra quarentena”, complementa.
Entenda a diferença dos casos
Casos leves = aqueles que apresentam febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, congestão nasal ou conjuntival, dor de garganta).
Casos confirmados laboratorial = suspeito ou provável com resultado positivo em RT- PCR em tempo real, pelo protocolo Charité.
Clínico-epidemiológico = caso suspeito ou provável com histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para Covid-19 que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios nos últimos 14 dias após o contato e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
Casos graves = Aqueles que apresentem dispneia (dificuldades para respirar) e dispneia;
Casos descartados – caso que se enquadre na definição de suspeito e apresente resultado laboratorial negativo.
Casos excluídos = Caso que apresente duplicidade ou que não se enquadre em uma das definições acima.
Casos curados = Casos em isolamento domiciliar: casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento domiciliar, a contar da data do início dos sintomas e que já se apresentem assintomáticos.
Casos em internação hospitalar = Diante da avaliação médica. Observação: a liberação do paciente deve ser definida de açodo com o plano de contingência local.
Veja a tabela atualizada nesta sexta-feira com as suspeitas de cada cidade mato-grossense:
