Secretário de Saúde fala sobre a saída de Mandetta

O Secretário Estadual da Saúde em Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, se posicionou ao ser questionado sobre a saída de Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. De acordo com o Secretário, não foi uma saída feliz, mas ha uma torcida para que o novo Ministro, Nelson Teich, dê prosseguimento nas iniciativas tomadas por Mandetta.

“Para nós não é uma saída feliz. Trata-se de uma pessoa mato-grossense, com uma ótima relação com o Estado do Mato Grosso, já demonstrou inclusiva nas visitas que fez ao nosso Estado, e a saída dele não era uma saída que nós torcíamos que acontecesse. Mas, com certeza, nós torcemos para que o novo Ministro que venha assumir a função, dê prosseguimento nas iniciativas já realizadas de enfrentamento ao coronavírus”, disse Figueiredo.

A posição do Secretário, se deu enquanto ele respondia perguntas de uma coletiva de imprensa, transmitida via Facebook e Instagram, pela página do Governo do Estado de Mato Grosso. Ele também foi questionado sobre possíveis mudanças nas decisões do Estado, diante de um novo Ministro da Saúde.

“Não há mudança nenhuma, nós temos um planejamento, um plano de contingência estadual, e ele tem na sua origem também, os planos de contingências municipais. Na semana que vem, farei uma apresentação ao Governo do Estado, de como está o cenário de todas as iniciativas tomadas pelo Governo do Estado para o enfrentamento. Eu posso assegurar que o cenário nosso é um cenário muito melhor do que muitos Estados, e nós estamos bem nesse planejamento”, ressaltou o Secretário Estadual.

Ele também falou que a Secretaria Estadual continuará seguindo as recomendações técnicas do Ministério da Saúde, através de um diálogo próximo e construtivo. De acordo com informações da Saúde, o isolamento social – para quem pode – é importante, para que não haja a disseminação do novo coronavírus.

Apesar do isolamento ser uma recomendação da pasta, não há nenhuma orientação para o fechamento de comércio ou outras restrições, mas sim para os devidos cuidados de higienização e distanciamento nos atendimentos das pessoas. Para que haja uma possível paralisação, é preciso que 80% dos leitos estejam ocupados.

Hoje, de acordo com o secretário Gilberto Figueiredo, a taxa de pacientes com covid-19 internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Estado do Mato Grosso ‘‘é baixíssima, em nosso relatório, nós temos praticamente dois pacientes internados em leito público”, disse o secretário.

Mais de mil leitos devem ser disponibilizados pelo Governo do Estado aos hospitais de Mato Grosso, até o final do mês de abril. Por mais que haja um planejamento estratégico para o atendimento de pacientes com covid-19, é recomendado que sejam tomados os devidos cuidados e, segundo o secretário de saúde, o relaxamento dos decretos é uma decisão dos prefeitos.

“O relaxamento é uma decisão de gestores municipais. Com certeza, o governo do Estado vai continuar traçando as premissas básicas de orientação aos prefeitos, mas continuará assim como é hoje, uma decisão de cada prefeito, de adotar medidas de flexibilização e medidas de ajustamento ao longo da análise – se fizer – dos casos que vamos ter daqui pela frente”, concluiu o gestor da Saúde de Mato Grosso.