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Enfermeira foi espancada até a morte por marido e PM afastado; saiba tudo

Os dois suspeitos planejaram uma tentativa de assalto

Um soldado da Polícia Militar, identificado como Marcos Vinicius Pereira Ricardi, e Ronaldo da Rosa, são os suspeitos do assassinato da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, que teve o corpo encontrado na manhã desta terça-feira (8), em um córrego numa região de mata perto do residencial Portal do Servidor, em Sinop.

Ronaldo é marido da vitima, está foragido e sua prisão preventiva já foi representada. De acordo com a polícia, Ronaldo e Zuilda passavam por problemas no relacionamento deles, mas as reais causas do crime ainda serão apuradas.

Conforme o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Carlos Eduardo Muniz, ambos os suspeitos planejaram simular um assalto e espancaram Zuilda até a morte. “Há marcas de pé no teto, haviam tufos de cabelo no banco, sangue escorrido no banco, ou seja, indícios de que pode ter ocorrido uma luta corporal”, disse em coletiva de imprensa.

O delegado afirmou que no depoimento, o PM que está preso disse que Ronaldo estava agredindo a esposa e então segurou a vítima. “O marido teria cometido o maior número de violência e o policial segurou a vitima. Só que os dois participaram da ação”, complementa Muniz.

Ao verificaram que a enfermeira havia morrido, o PM e o marido dela decidiram jogar o corpo em um bueiro que fica atrás do Centro de Eventos Dante de Oliveira, no bairro Cidade Jardim. A polícia estava na busca pelo corpo desde a noite dessa segunda-feira (7), mas devido a escuridão o corpo não foi localizado. Os agentes de segurança retornaram com as buscas na manhã desta terça (8), e por volta das 9h30 conseguiram encontrar.

O corpo estava em avançado estado de decomposição, pois o crime ocorreu no dia 27 de setembro. Foi possível fazer a identificação por meio de objetos, principalmente um relógio que a vítima usava.

Conforme o comandante regional da Polícia Militar de Sinop, coronel Wesney de Castro Sodré, o PM preso havia entrado para a corporação em 2015, mas estava afastado desde 2018, pois passa por um processo demissional devido outros delitos cometidos por ele. “Estamos preparando um local pra acondicionar esse policial, por ainda ser PM, tem as prerrogativas, tem que ser condicional em um presídio militar e aqui não há. Ficará no quartel no qual eu asseguro que não terá nenhuma regalia”.

A Polícia Civil solicitou 4 perícias para que sejam anexadas no processo de investigação e contribuam para a conclusão do caso.

Zuilda sumiu no dia 27 de setembro quando supostamente teria saído para trabalhar, porém não chegou. O marido dela foi até a residência do casal e lá, encontrou a caminhonete, uma SW4, trancada. Ao abrir o veículo, o homem constatou que haviam manchas de sangue.

Zuilda enfermeira
Foto: Reprodução

 

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