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5 dicas para evitar gengivite e periodontite

Embora sejam doenças diferentes, os sintomas da gengivite e periodontite podem se confundir causando uma demora maior para o diagnóstico correto e, consequentemente, dificuldades no processo de tratamento, visto que atingem a região gengival e podem estar relacionadas.

Além disso, quanto mais tempo o paciente conviver com a doença, maiores são as probabilidades de que a enfermidade danifique permanentemente a integridade dos dentes e a saúde geral do paciente.

Aproximadamente 90% de toda a população mundial possui algum tipo de doença gengival, segundo apontam os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Essas doenças são ainda mais preocupantes para pacientes maiores de 40 anos de idade, por isso a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais.

Mas, para que isso seja possível, é necessário, primeiro, compreender suas origens e complexidades.

O que são as doenças gengivais?

A gengiva é composta por um tipo de tecido epitelial que tem como função ajudar no suporte e cobrir a raiz dos dentes e ossos maxilares. 

Assim, se o paciente tiver um grande acúmulo de bactérias bucais, elas podem penetrar entre o dente e a gengiva causando inflamações, tornando-se uma gengivite.

O periodonto, por sua vez, é um conjunto de tecidos – composto por gengiva, ossos, ligamentos e cemento radicular –, que envolvem e dão sustentação para todos os dentes. 

Com isso, a periodontite acontece quando a inflamação gengival se dá por um longo período de tempo e, sem o tratamento adequado, passa a afetar as partes mais profundas do periodonto.

Como são doenças derivadas, os sintomas costumam ser parecidos, porém as consequências podem ser bem maiores no caso da periodontia. 

Para se ter uma ideia, a periodontite causa problemas permanentes na estrutura dos dentes, ocasionando a perda definitiva da massa óssea e a queda do dente afetado.

A inflamação gengival acontece, principalmente, devido à falta de higiene adequada na cavidade bucal. 

Inclusive, pacientes que utilizam o aparelho dental invisivel ou qualquer outro tipo de acessório ortodôntico têm maiores chances de desenvolver essas irritações, devido a dificuldade na escovação ou o uso insuficiente do fio dental.

Os principais sintomas são:

  • Inchaço gengival;
  • Sangramentos ao escovar ou passar fio dental;
  • Mau hálito;
  • Alteração na cor das gengivas;
  • Dor;
  • Amolecimento dos dentes.
Ainda que os sinais apresentados pelas doenças gengivite e periodontite sejam parecidos, a periodontia se manifesta de forma mais rigorosa. 

No entanto, é importante que o paciente perceba se há incidência de inflamação gengival por algum tempo, procurando um dentista para a constatação de diagnóstico correto e início dos tratamentos.

Uma ameaça para todo o corpo

A perda dentária, apesar de já ser um agravamento do quadro, não é o pior efeito que a periodontia causa no nosso organismo.

Estudos indicam que os pacientes que apresentam a inflamação bucal mais grave têm mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, problemas gastrointestinais, pneumonia e, em caso de gestantes, promover o parto prematuro ou o nascimento do bebê com o peso abaixo do ideal.

Isso acontece porque, quando a inflamação atinge os ossos faciais,  as bactérias conseguem se infiltrar na corrente sanguínea e se espalhar para todo o corpo.  

Com isso, elas podem se aglomerar formando placas nas paredes sanguíneas, se fixar nas paredes uterinas e, ainda, ser encontrada no cérebro dos pacientes.

Assim como ocorre com os procedimentos ortodônticos, pessoas que possuem a aplicação da lente de contato dental devem ter o cuidado com a higienização bucal de forma redobrada.

Isso porque se o procedimento de fixação das facetas não tiver sido bem feito ou estiver precisando de manutenção, as bactérias bucais podem entrar entre o dente e a prótese causando inflamação gengival ou cáries.

Já quando essas bactérias afetam o tecido gengival ao redor do implante dentario, podem causar a peri-implantite.

Essa condição se desenvolve devido ao não cumprimento do cuidado necessário e atinge os tecidos ao redor do implante, comprometendo todo o procedimento em si.

Por esse motivo, todo o cuidado e acompanhamento são necessários, bem como a realização correta dos cuidados pós-procedimentos.

5 dicas para evitar as bactérias bucais

Evitar as enfermidades gengivais como a gengivite e periodontite é muito mais simples do que parece, mas pode exigir bastante dedicação e disciplina.

1. Higienização

Além de uma higienização bucal correta, efetuada três vezes ao dia, é fundamental que o paciente não pule o uso diário do fio dental e finalize com o enxágue bucal. 

As pessoas que usam o aparelho invisivel devem se atentar a limpeza adequada do acessório para que haja a devida remoção das bactérias.

2. Controle da alimentação

É necessário reduzir o consumo de açúcares e gorduras, pois esses alimentos facilitam a fermentação das bactérias e ajudam no desenvolvimento de cáries, placas bacterianas e tártaro.

3. Consultas de rotina

Realize visitas regulares ao dentista para a realização de diagnósticos precoces e da redução do risco ao agravamento dos quadros.

Essas consultas são importantes para a limpeza aprofundada e a aplicação de flúor – que protege o dente da ação das cáries.

O ideal é que os pacientes visitem o dentista a cada seis meses, mas as pessoas que sofrem de algum tipo de doença sistêmica, como a diabetes e colesterol alto, devem fazer essas limpezas, no máximo, a cada quatro meses.

4. Diminua a ingestão de álcool

A bebida alcoólica, por ser diurética, causa a desidratação de todo o corpo. 

Assim, o organismo irá reduzir a produção salivar e isso irá alterar toda a mucosa bucal responsável pela proteção dos tecidos gengivais e dos dentes.  

Sem a quantidade necessária de saliva, os dentes ficam expostos ao álcool que aumenta a acidez bucal, corrói o esmalte e causa a erosão dental. 

Além disso, a combinação de escassez salivar com os altos níveis de acidez compõe o ambiente perfeito para a fermentação bacteriana e a inflamação gengival.

5. Pare de fumar

O cigarro promove a criação de bolsas periodontais, que são espaços anormais entre os dentes e a gengiva, facilitando o acesso de bactérias bucais às raízes dentárias e a infecção da periodontite. 

Inclusive, após alguns anos sem fumar, os dentes já deixam de correr esses riscos.

Além disso, o acúmulo de nicotina no esmalte causa manchas nos dentes e gengivas. 

No entanto, um paciente fumante só poderá realizar tratamentos para o clareamento dental caso não apresente nenhum tipo de doença gengival ou após o devido tratamento do quadro. Ainda em relação ao amarelamento, é fundamental que junto ao tratamento odontológico, busca-se apoio para o tratamento do vício.

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Lógica de Mercado, uma rede de conteúdos para alavancar negócios e proporcionar mais qualidade de vida e saúde.

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