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Energia da UFMT de Sinop e outros campus é cortada por falta de pagamento

A energia elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, foi cortada na manhã desta terça-feira (16). O motivo seria o atraso no pagamento das faturas.

Os acadêmicos estavam em uma reunião com a reitora Myrian Serra, que veio até Sinop para debater assuntos relacionados ao Restaurante Universitário (R.U), quando receberam a informação sobre o corte, entretanto na unidade de Araguaia. Assustados, a comunidade acadêmica foi informada de que pelo menos até a próxima quinta-feira (18), o fornecimento não seria suspenso.

Cerca de 15 minutos depois a reitora teria recebido uma ligação de que o abastecimento elétrico do Campus de Cuiabá e o de Sinop também seriam cortados. O corte aconteceu por volta das 11h. Imediatamente a reitora foi para o aeroporto da cidade para voltar a Cuiabá. Uma reunião com a diretoria da Energisa deve ser realizada na tarde de hoje para tentar uma solução.

A diretora do Hospital Veterinário (Hovet), Luanna Ferreira Fasanelo Gomes, confirmou para a Rádio 93 FM, que cirurgias de emergência estavam sendo realizadas e que foi preciso transferir os animais, por isso foi necessário fechar o hospital por tempo indeterminado. “O corte foi abrupto e inesperado. Trouxe grandes prejuízos. Foi a maior correria, muito material e medicamentos que precisam ser condicionados estão sendo perdidos e realmente virou um caos. O maior problema é que temos vidas em mãos, os animais que estão aqui a gente está conseguindo outros lugares para que eles sejam atendidos da melhor forma possível”.

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Nas redes sociais os acadêmicos postaram a indignação com a interrupção do serviço, que segundo eles, compromete o desenvolvimento dos trabalhos. “Tem aluno fazendo mestrado, com projeto todo em laboratório. Aqui não pode ficar sem energia, Está muito complicado a situação”, publicou uma aluna.

Na semana passada a reitoria teria recebido uma notificação sobre o corte. toda a estrutura da UFMT de Sinop está sem energia. No Campus de Rondonópolis, Várzea Grande, Araguaia e na capital Cuiabá o abastecimento elétrico também foi interrompido pela Energisa. Por falta de recursos, a instituição não pagou seis faturas, sendo quatro de 2018 e duas de 2019.

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Suposto motivo
O corte da energia por falta de pagamento pode estar relacionado ao bloqueio de 30% nos orçamentos das universidades e institutos federais de Mato Grosso e de todo o país para 2019, feito pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de abril. O montante chega na casa dos R$ 34 milhões.

Conforme o decreto do MEC, o bloqueio de recursos para a educação chega a R$ 5,83 bilhões neste ano. Porém, os R$ 5,8 bilhões em cortes só podem ser feitos nas despesas chamadas discricionárias, ou seja, não obrigatórias, como a energia, por exemplo.

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