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Vera e Sorriso completam hoje 34 anos de emancipação política; Veja história de outras cidades

Matéria especial de homenagem às cidades que comemoram aniversário em 13 de maio.

Dois municípios vizinhos de Sinop comemoram seus aniversários nesta quarta-feira (13), sendo eles Sorriso e Vera, que completam 34 anos de emancipação política. Essas duas cidades mato-grossenses se destacam pelas suas características pujantes e pelo seu povo trabalhador.

No total, cerca de 23 municípios do Estado de Mato Grosso comemoram aniversário nesta data de 13 de maio.

 

Vera

A Prefeitura Municipal de Vera emitiu um ofício para todo o comércio local, de que neste Feriado Municipal de Emancipação Político-Administrativa, em que Vera comemora seus 34 anos o comércio deve permanecer fechado, exceto os serviços essenciais como farmácias, supermercados e postos de combustíveis.

“Além de ser feriado municipal estamos passando por um momento delicado de pandemia do novo coronavírus, com declaração de estado de calamidade no país, em razão do qual devemos prezar pela menor circulação de pessoas nas ruas da cidade.”

A denominação Vera surgiu para, homenagear com nomes de mulheres as cidades que fundou o colonizador Ênio Pipino, Santa Carmem e Cláudia, excluindo-se Sinop, que é a sigla da empresa povoadora – Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná, e Vera.

Os habitantes primitivos da região do atual município de Vera são os povos indígenas denominados xinguanos, habitantes do Parque Nacional do Xingu. Ainda hoje esses povos habitam na região original. Em 1971, 41 índios do povo beiço-de-pau foram transmigrados da margem esquerda do Rio Arinos para o Parque Nacional do Xingu.

O acesso a Vera supunha heroísmo, pois a BR-163 não tinha chegado ainda à região de Sinop. Fazia-se o percurso partindo de Nobres, passando pelas fazendas Rio Novo e Ubiratã. Ênio Pipino abriu 80 quilômetros de estradas com o recurso de sua própria colonizadora.

O progresso de Vera correu constante. A Lei n.º 3.755, de 29 de junho de 1976, elevou a povoação a sede de distrito, dentro do território do município de Chapada dos Guimarães. Com a criação do município de Sinop, pela Lei n.º 4.156, de 17 de dezembro de 1979, Vera passou à jurisdição do novo município.

Seguiu-se a luta pela emancipação político-administrativa de Vera. Na campanha pelo município destaque o nome do padre Antonio Heidler, que levantou a primeira igreja de todo os projetos de colonização de Ênio Pipino. A Lei Estadual n.º 5.003, de 13 de maio de 1986, criada pela Bancada do PDS e PMDB na Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Júlio Campos.

 

Sorriso

Sorriso é considerada a Capital Nacional do Agronegócio, pela sua alta e reconhecida produtividade em grãos. Mas a cidade também possui um bom desempenho no setor da agropecuária, com personalidades premiadas na produção bovina. A agricultura familiar também é um dos eixos que incentivam o desenvolvimento da cidade.

O comércio de Sorriso, não se falando em pandemia, possui grande fluxo de vendas, principalmente em datas comemorativas como Dia das Mães, Natal, Dia dos Pais, entre outras datas importantes. Nesse período comemorativo, várias instituições e empresas realizam grandes campanhas e promoções.

A oferta de emprego é algo que chama atenção dentro da cidade, e também no setor do campo. Há algum tempo, Sorriso vem buscando se destacar no setor industrial, através de pequenas e grandes fábricas, de variados produtos. O comércio local é um potente gerador de empregos.

Vera e Sorriso completam hoje 34 anos de emancipação política
Sorriso está entre os dez maiores municípios de Mato Grosso. (Foto: CIOPAER)

Muito se fala, nas ruas da cidade, que Sorriso foi privilegiada, ao estar localizada em um importante ponto de escoamento de grãos. As lavouras de soja e milho são muito bem faladas na região, onde em 2014 Sorriso obteve uma marca histórica de mais de 6 milhões e 200 mil toneladas de soja (IMEA).

Localizada na região Norte de Mato Grosso, Sorriso tem acesso a duas das principais rodovias de escoamento, a BR-163 e a MT-242, que dá acesso aos municípios de Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã. Com uma área de 1 milhão e 800 mil hectares, Sorriso responde por cerca de 23% da produção estadual, em grãos (IMEA 2013).

Sua emancipação político-administrativa ocorreu no dia 13 de maio de 1986, quando pertencia ao município de Nobres. O município de Sorriso está entre as dez maiores cidades do Estado. Sua população, superior a 80 mil habitantes, é constituída por migrantes de todas as regiões do País, principalmente do Sul e Nordeste.

Os três distritos de Sorriso são, Distrito de Boa Esperança, (distante 140 quilômetros da sede), Distrito de Caravágio (distante 60 quilômetros da sede) e Distrito de Primavera (distante 40 quilômetros da sede).

Hoje, Sorriso é administrada pelo Prefeito Ari Genésio Lafin, e vice-prefeito Gérson Bícego, eleitos no ano de 2016 pela primeira vez ao executivo. A Câmara de Vereadores, hoje, é presidida pelo vereador Cláudio Oliveira, também pela primeira vez presidente.

 

Marcelândia

Marcelândia está localizada a aproximadamente 712 km da capital Cuiabá, pertencendo à comarca de Colíder. Está sendo criada a Comarca de Marcelândia, que deverá ser instalada em outubro/2005.

A distância de Marcelândia a Sinop é de 160 km pela MT–423 (sendo 100 km aproximadamente pavimentada e 60 km de terra) ou de 200 km pela BR–163 (sendo 110 km pavimentada e 90 km de terra na MT–320)

Marcelândia teve início a partir de um projeto de colonização sob a responsabilidade da Colonizadora Maiká, propriedade do Sr. José Bianchini e leva esse nome em homenagem a seu filho Marcelo.

Vieram muitos colonos do sul do Brasil para cultivarem a nova terra. Em 7 de dezembro de 1980 foi oficialmente fundado o patrimônio de Marcelândia e em 10 de maio de 1982, a Lei nº. 4.461 criou o Distrito de Marcelândia, jurisdicionado ao município de Sinop.

Marcelândia tornou-se município em 13 de maio de 1986 pela Lei nº. 4992, posteriormente alterada pela Lei nº. 6692.

Pertencem a Marcelândia as localidades: Vila Analândia a 50 km, Comunidade Santa Rita do Norte a 35 km e Comunidade Bonjaguar a 35 km da sede do município. Na comunidade Bonjaguar há uma área verde destinada a Escola Curumim, a qual pode ser aproveitada para visitas e pesquisas.

 

Itaúba

O nome Itaúba foi adotado como típico e expressivo do lugar, devido à essência vegetal dominante nas matas virgens onde a cidade foi projetada, ainda no início da década de setenta, graças à construção da BR-163.

O naturalista alemão Karl Friedrich Philipp Von Martius (1863), classificou a árvore Itaúba como Lígnum Lapideum, madeira de pedra, dura, resistente como a pedra. A classificação botânica da árvore é Mezilaurus Itaúba, espécie da família das lauráceas.

Apresenta folhas espessas e oblongas, pequenas flores e frutos de bagas negras. É a rainha das madeiras de construção, largamente utilizada nas propriedades rurais como mourões de cerca.

Desta forma, presume-se que, ao dar o nome de Itaúba à localidade, os pioneiros queriam indicar que o povo desta região tinha uma postura decidida, firme, dura na luta como a Itaúba nas matas. Formou-se um patrimônio que, em 18 de Setembro de 1977, transformou-se em Distrito Administrativo do Município de Chapada dos Guimarães.

O município de Itaúba foi criado pela Lei Estadual n° 5.005, de 13 de maio de 1986, Itaúba esta localizada ao norte do Estado de Mato Grosso, a 600 km da Capital Cuiabá, as margens da BR-163 no km 907, Fazendo divisa com os Municípios de Ipiranga do Norte, Claudia, Sinop, Tabaporã, Nova Santa Helena, Colíder e Nova Canaã

 

Terra Nova do Norte

Expulsos das terras indígenas Kaingang, os posseiros foram atendidos pelo Estado de Rio Grande do Sul, juntamente com o governo federal, em 1978. A solução encontrada foi levar os desabrigados para a região do futuro município de Terra Nova do Norte, em Mato Grosso.

O trabalho de abertura prévia da região, preparação das infra-estruturas e transporte nos primeiros dias foi confiado à Cooperativa Agrária de Canarana, com sede em Canarana.

O primeiro contato do Pastor Norberto Schwantes com a área foi via aérea com o comandante Antônio Carlos Capelari, pilotando a aeronave bimotora aztec de prefixo PT-BJW – do táxi aéreo Canário – base Brasília. O voo foi de Brasília para o centro da área e depois sobrevoo do perímetro da gleba, e aterrizagem em Itaúba na estrada Cuiabá-Santarém.

Foram destinados 435 mil hectares de terras para os assentamentos. A Coopercana abriu 1.062 lotes em 9 agrovilas.

O pastor luterano Norberto Schwantes utilizou de um eficiente serviço de orientação aos colonos, dispondo de equipe técnica em agropecuária.

Mas a privacidade do lugar de abertura e o clima ainda estranho dificultaram os primeiros dias de imigração, tumultuada pela pressa do socorro. A BR-163, única via de acesso, se encontrava então em fase de abertura.

O núcleo central de novidade dos assentamentos tomou a denominação de Terra Nova”, para mostrar o ambiente de novidade dos assentamentos: a região amazônica. Era uma descoberta que se processava. O termo Norte servia para distinguir a cidade nova, em formação, de outros municípios já criados nos Estados de Pernambuco e Bahia.

Mas, apareceu ouro na nova terra. Os garimpos desmantelaram as frágeis estruturas colonizadoras ainda em fase de montagem. é notória a desorganização garimpeira. A malária ceifou vidas de forma avassaladora. Em 1981, a agrovila Esteio ficou reduzida a 16 famílias, e a 3 a de Xanxerê.

No entanto, novas levas de colonos foram chegando e a experiência foi ensinando a viver. O município de Terra Nova do Norte foi criado em 13 de maio de 1986, através da Lei Estadual nº 4.995, com território desmembrado do município de Colíder.

 

Nova Canaã do Norte

A região teve intensa movimentação na época da ″Terceira Borracha de Mato Grosso″, que cumpriu uma história de penetração e trabalho sazonal e valor. A família Spinelli explorou seringais na região.

As primeiras movimentações com fins de colonização em Nova Canaã do Norte deram-se a partir de 1976. Através do caminho aberto um pouco antes, em 1972, por ocasião da integração da BR-163, pelo 9º BEC, Batalhão de Engenharia e Construção, dirigido pelo coronel José Meireles, notável militar, que mais tarde veio a ser prefeito da capital Mato-grossense.

O primeiro nome do lugar foi Gleba Nova Era, dado pela Imobiliária e Colonizadora Líder, sendo sócio principal o Sr. Raimundo Costa Filho, que é fundador da cidade de Colíder a 50 km de Nova Canaã do Norte.

O padre Geraldo da Silva celebrou a primeira missa. A professora Maria Creuza dos Santos inaugurou a primeira escola, depois veio a Srª. Eva Dellatesta, que também lecionava na localidade. A escola foi ampliada mais tarde.

A empresa colonizadora promoveu o loteamento dos terrenos na área rural e urbana, no entanto, não teve sucesso na administração da gleba. Não houve estruturação por parte da empresa povoadora na organização da colonização, ocasionando problemas de relacionamento dentro da empresa.

Com o assassinato de um dos proprietários da firma colonizadora, Louro Silva Lima, o primeiro arranco povoador da gleba estagnou. Os problemas se avolumaram e saindo o INCRA em socorro dos primeiros moradores, desapropriando legalmente os colonizadores, e assumindo o ônus da empreitada frustrada.

Com a desapropriação legal foi criado o PAC — Projeto de Assentamento Canaã conforme decreto lei nº 109, de 26 de abril de 1982. O objetivo principal era promover a regularização fundiária de aproximadamente 3.540 famílias que residiam no Projeto.

Os primeiros moradores procuraram não se abater com os problemas fundiários e se preocuparam em crescer economicamente. O prêmio veio com a criação do distrito, através da lei nº 4.396, de 23/11/1981. Em 1982, foi criado o Cartório de Paz, sendo nomeado primeiro tabelião o Sr. Jair Borges Monteiro, e o primeiro Juiz de Paz foi o Sr. Nelson Guerreiro, antigo corretor de imóveis.

A descoberta de ouro na região deslocou verdadeira leva de aventureiros para o lugar, muita gente nova foi chegando, trazendo consigo intenso movimento ao comércio local. A lei estadual nº. 4.997, de 13 de maio de 1986, criou o município.

O nome ″Nova Canaã″ foi sugerido pelo então Bispo de Sinop, D. Henrique Froehlich, que quis com esta iniciativa dar a ideia de que ali era a ″Terra Prometida′ aos que vinham a se instalar na região, trazendo sonhos, coragem e muita esperança no futuro.

Em 1993, a lei estadual nº. 6.386, de 28/12/93, introduziu alterações e redefiniu os limites territoriais do município de Nova Canaã do Norte, reduzindo em aproximadamente 50% sua área territorial, que atualmente é de 4.950,64 km2.

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