Sinop aponta possíveis casos de reações neurológicas graves de Vacina contra COVID-19
Após a notificação de um Médico Neurologista, que apresentou as documentações dos possíveis casos, a Secretaria de Sinop se pronunciou, e aguarda a resposta do Ministério da Saúde. Acesse e entenda!!!
A Prefeitura de Sinop recebeu nesta quinta-feira (10) informações sobre dois possíveis casos de reação neurológica ocorridos após a aplicação da vacina contra a covid-19. As reações teriam ocorrido em um adolescente de 13 anos e uma mulher de 36 anos, ambos vacinados com a versão comum da vacina Pfizer.
O adolescente de 13 anos teria recebido apenas um imunizante, no mês de Outubro de 2021. Já a mulher de 36 anos estava com as duas doses cadastradas, sendo a primeira aplicada em junho de 2021, e a segunda de outubro de 2021.
Foi informado pela Assessoria de Imprensa da saúde de Sinop, que quem estará a frente será uma equipe do Ministério de Saúde, onde não compete a pasta, sendo feito o retorno por esta equipe técnica designada pelo órgão ministerial. A expectativa da Secretaria de Sinop, é que a resposta venha nos próximos dias do ministério.
A Direção do departamento de Jornalismo da Hits Prime FM e do Portal 93, solicitou uma gravação com a Secretária de Saúde de Sinop Daniela Galhardo, onde no momento foi informado que apenas a nota será o posicionamento da pasta.
O médico que apresentou os possíveis casos em Sinop
O médico Doutor Luiz Afonso D. Matos, neurocirurgião, gravou vídeo explicando que entregou toda a documentação referente aos pacientes para que a Prefeitura de Sinop inicie o procedimento de investigação sobre o caso. O doutor informou que foi bem recebido pela Secretaria de Saúde de Sinop. Confira o vídeo e veja a fala do Médico que apresentou a documentações dos possíveis casos em Sinop
Nota Secretaria de Saúde de Sinop
Após a entrega das documentações de possíveis casos de reações neurológicas graves, após a aplicação da vacina contra a COVID-19, a equipe de Assessoria de Imprensa da pasta, emitiu uma nota explicando os procedimentos feitos pela Secretaria municipal.
Segue a Nota:
“A Secretaria de Saúde informa que:
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Tem ciência do vídeo divulgado pelo médico, Luiz Afonso Matos;
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Recebeu, na manhã desta quinta-feira, 10, as fichas de notificação /investigação, assinadas pelo médico, que sugerem prejuízos neurológicos causadas em decorrência da aplicação do
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imunizante contra a Covid-19;
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As fichas serão lançadas no sistema do Ministério da Saúde que, é responsável por qualquer análise e investigação que envolva reações e efeitos colaterais relacionadas às vacinas contra a Covid-19;
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Conforme a ficha recebida, um dos pacientes, do sexo masculino, tem 13 anos, tem declarado o recebimento de, apenas, uma dose, do imunizante Pfizer, aplicado no dia 28 de outubro de 2021;
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Já o segundo paciente, do sexo feminino, também conforme a ficha recebida, tem 36 anos, tem declarado duas doses do imunizante Pfizer, aplicados no dia 25 de junho de 2021 e 20 de dezembro de 2021.”
Pfizer Dados Nacionais
Segundo informações do Ministério da Saúde, foram aplicadas mais de 141,4 milhões de doses da vacina da Pfizer em todo o Brasil, o que corresponde a 56,1 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose, 44,6 milhões com a segunda e outras 39,1 milhões com a dose de reforço. Outras 1,6 milhões de pessoas receberam uma dose adicional do imunizante da Pfizer.
Em Mato Grosso, a vacina da Pfizer foi a mais utilizada, com um total de 2,17 milhões de aplicações. Desse total, 1 milhão foram usadas como primeira dose, 709,9 mil na segunda dose, 425,9 mil como terceira dose e mais 23,4 mil como dose adicional.
Vacina da Pfizer
A Anvisa aprovou a utilização da vacina da Pfizer para crianças e adolescentes entre 12 e 15 anos, em 12 de junho de 2021. Para essa aprovação, foram apresentados estudos de fase 3, dados que demonstraram sua eficácia e segurança.
Para as conclusões sobre eficácia, foram considerados 1.972 adolescentes vacinados. A eficácia da vacina observada foi de 100% para indivíduos sem evidência de infecção prévia por Sars-CoV-2, antes e durante o regime de vacinação, e 100% para aqueles com ou sem evidência de infecção prévia por Sars-CoV-2, antes e durante o regime de vacinação.
No que diz respeito à segurança e, mais especificamente, a eventos cardiovasculares, foram observados casos muito raros (16 casos para cada 1 milhão de vacinados) de miocardite e pericardite após vacinação. Os casos ocorreram com mais frequência em homens mais jovens, após a segunda dose da vacina e em até 14 dias após a vacinação. Foi observado que, geralmente, são casos leves e os indivíduos tendem a se recuperar dentro de um curto período após o tratamento padrão e repouso. Não houve relatos de casos de infarto. Os alertas sobre potenciais ocorrências de miocardites e pericardites foram incluídos em bula, após as ações de monitoramento realizadas pela Anvisa.
Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos.
A administração da vacina Comirnaty em adolescentes de 12 anos ou mais está autorizada e vem ocorrendo em diversos países.
(Com Estadão)
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