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Secretário diz que não tem como fazer “milagre” se população não aderir ao isolamento social

Gilberto argumentou que as atitudes de grande parte dos mato-grossenses, em não cumprir o isolamento social, são fatores que contribuem para o aumento de casos.

“O secretário de saúde do seu município vai fazer milagre se a população não corresponder a isso? Não vai”. Essa é a fala do secretário estadual de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, durante a coletiva virtual na manhã dessa terça-feira (16), quando questionado sobre o número de leitos disponibilizados para pacientes Covid-19 no estado e se eles seriam o suficiente.

Gilberto argumentou que as atitudes de grande parte dos mato-grossenses, em não cumprir o isolamento social, são fatores que contribuem para o aumento de casos.

“O que vai mudar essas estatísticas, se o número de leitos vai o suficiente ou não, são as medidas que nós adotarmos. Basta ligar os jornais diários, que o Brasil inteiro parece que está se comportando totalmente contrário ao que a maioria dos cientistas do mundo estão dizendo. No momento que tinha que fechar está abrindo tudo”, lamentou na coletiva.

Figueiredo também disse que, mesmo que o estado vá atrás de montar novos leitos, não há equipamentos e equipes médicas para atender toda a demanda. “Vamos supor que nós precisássemos hoje de mil leitos de UTI. É impossível, não existe isso no mercado disponível. Então se nós vamos conseguir ter 30% disso, sei lá, 300, 400 leitos, nós vamos ter que melhorar nossa flexibilização, porque nós não podemos infectar toda a população de uma vez só. É isso que precisa ser entendido”.

Sobre as medidas adotadas para toque de recolher, lockdown, entre outras mais rigorosas, o secretário aponta que é de responsabilidade dos gestores de cada município. “Nós podemos fazer uma opção de  ter mais óbitos, ou menos óbitos, basta as decisões que cada gestor tomar nesse momento”.

Gilberto Figueiredo também afirmou que não há como prever quantos leitos serão o suficientes. “Se os casos crescerem de forma violenta como nós estamos experimentando nos últimos, praticamente 20 dias, talvez falte leitos,[. Eu não sei se será suficiente e nem sei se nós vamos conseguir complementar com a quantidade necessária, de leitos pra atender a população”, concluiu.

Conforme o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), ontem (16), entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 180 internações em UTI e 184 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 74% para UTIs e em 22,5% para enfermarias.

Isso significa, conforme o boletim de ontem, que 63 leitos de UTI e 632 de enfermaria, específicos para tratamento de pacientes com o coronavírus, estão disponíveis em Mato Grosso.

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