Portal 93
Com você onde você for.

Ouça a Rádio PRIME FM Ao Vivo

Assista a Prime FMOuça a Prime FM

Ouça a Rádio 93FM



Assista a Rádio 93FM

Secretário de Saúde é preso em Operação no Distrito Federal

O GAECO também cumpre mandados no Estado de Mato Grosso, na operação que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção da Covid-19.

O secretário de saúde do Distrito Federal (DF), Francisco Araújo, foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (25), em uma operação que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção da Covid-19. Ele foi detido no apartamento onde mora, no Noroeste.

Secretário de Saúde é preso em Operação no Distrito Federal
Secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, em coletiva de imprensa. (Foto: Renato Alves / Agência Brasília)

Trata-se da segunda fase da operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do DF. Ao todo, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva. Entre os detidos estão:

  • Francisco Araújo – secretário de Saúde do DF;
  • Ricardo Tavares Mendes – ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF;
  • Eduardo Hage Carmo – subsecretário de Vigilância à Saúde do DF;
  • Eduardo Seara Machado Pojo do Rego – secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF;
  • Jorge Antônio Chamon Júnior – diretor do Laboratório Central do DF;
  • Ramon Santana Lopes Azevedo – assessor especial da Secretaria de Saúde do DF.

A decisão que autorizou a operação está em sigilo e é do desembargador Humberto Adjuto Ulhôa, do Tribunal de Justiça do DF. As ordem judiciais estão sendo cumpridas em outros oito estados, onde estão as empresas fornecedoras dos testes. São eles:

  • Goiás;
  • São Paulo;
  • Rio de Janeiro;
  • Bahia;
  • Santa Catarina;
  • Mato Grosso;
  • Espírito Santo;
  • Rio Grande do Sul;

Acionados pelo G1, a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o governo do DF não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem. O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, à TV Globo, que não teve conhecimento da decisão para analisar seus fundamentos.

Segundo o MPDFT, o objetivo da operação é desmantelar uma suposta organização criminosa instalada dentro da Secretaria de Saúde do DF para fraudar a escolha de fornecedores e superfaturar a compra dos testes, feita com dispensa de licitação. Os investigadores afirmam que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 18 milhões.

As apurações, lideradas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Procuradoria-Geral de Justiça do MPDFT, apontam ainda baixa qualidade dos testes, que podem dar falso resultado negativo. (Por Rita Yoshimine, TV Globo / G1)

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja bem com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Leia Mais

Politica de Privacidade & Cookies