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Salário mínimo pode ter aumento de até R$ 5,00, diz presidente

A informação foi dita pelo próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro.

O salário mínimo pode sofrer mais uma alteração à qualquer momento, afim de que seja regularizado de acordo com a inflação de 2019. A informação foi dita pelo próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro, na entrada do Palácio do Alvorada, para jornalistas que ali estavam.

“Acho que tem brecha para a gente atender [o reajuste]. A inflação de dezembro foi atípica [com] pico por causa do preço da carne. A ideia é [repor] a inflação, o mínimo, né?! Agora, cada um real [de reajuste] aumenta mais ou menos R$ 300 milhões no orçamento. A barra é pesada. Apesar de ser pouco o aumento, R$ 4 ou R$ 5, mas tem que recompor”, disse o presidente, nesta manhã de terça-feira (14).

Para que seja possível entender, o salário mínimo já havia sido alterado em dezembro de 2019 para janeiro de 2020, porém o governo havia elevado o valor do salário anterior para R$ 1.039, considerando a inflação mais baixa do que a registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2019, o salário mínimo era de R$ 998 e, caso o governo realmente autorize a nova correção, passará a ser em 2020 de até R$ 1.044, para que se adeque ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é de 4,48%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2019 em 4,31%.

A alta no preço da carne teve um peso grande no aumento dos indicadores. Nesta tarde, Bolsonaro vai se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para definir o novo valor e como a medida será encaminhada ao Congresso, que ainda precisa votar a Medida Provisória que definiu o primeiro valor do salário mínimo.

 

INSS e reformas

O governo pretende ainda anunciar nesta semana medidas para diminuir a fila de espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com Bolsonaro, uma dessas medidas deve ser a contratação de servidores ou militares da reserva.

“A gente pretende contratar, a lei permite, servidores ou militares da reserva pagando 30% a mais do que eles ganham, para a gente romper essa fila que aumentou muito por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, explicou o presidente.

Sobre as reformas tributária e administrativa que o governo deve enviar esse ano ao Congresso, Bolsonaro disse que está confiante na aprovação, “sem muito atrito” com o Lesgislativo.

“A minha ideia é fazer da melhor maneira possível para que possa ser aprovada sem muito atrito. A economia está recuperando, mas se nós pararmos na reforma [da Previdência] pode perder o que ganhou até agora. O Congresso está bastante consciente disso, acredito que não tenhamos grande dificuldades se apresentarmos boas propostas”, disse. (Com Andréia Verdélio / Agência Brasil)

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