A prefeitura de Sinop notificou o Estado de Mato Grosso devido a superlotação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Atualmente há internadas 10 pessoas em estado grave de saúde, além de uma criança com meningite.
A chefe do Executivo municipal, Rosana MArtinelli (PR) disse em coletiva de imprensa na manhã desse sábado (13), enquanto visitava a UPA, que por várias vezes solicitou a solução desse problema, mas que é uma demora que não pode ser esperada. “As pessoas não escolhem a hora que ficam doentes e nós enquanto Poder Público precisamos resolver, só que a UPA é limitada”.
Rosana também aponta que, Sinop, por ser um pólo regional, atende pacientes de outras cidades, o que acaba complicando ainda mais a situação. “Nós precisamos urgente de muitas vagas, pois nós estamos constantemente com a UPA superlotada, por falta de vagas no hospital Regional”.
Já o secretário de Saúde, Gerson Danzer, afirma que nos últimos tempos as transferências de pacientes têm ocorrido apenas com liminar judicial. “A gente entende que o Estado está fazendo esforços, mas não está sendo o suficiente, as pessoas estão aqui e estão correndo riscos”.
Conforme Helena Barbosa, diretora técnica da UPA, o normal seriam 13 pacientes internados, contudo, atualmente, são 50 diariamente, desses em média são 10 crianças, e 10 adultos em situação grave ou gravíssima. “Que precisam de UTI, de cirurgia, com infarto, crianças com meningite recebendo tratamento”, elenca.
A Organização Social de Saúde Instituto Vida, que administra a UPA, recebe mensalmente cerca de R$ 1,3 milhões, sendo que desse montante, R$ 115,7 mil são do Estado, outros R$ 227,5 mil do Ministério da Saúde e o restante, ou seja, R$ 950 mil pela prefeitura.
