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Menos produto e aumento na demanda explicam alta da carne

Acrinorte explica que preços achatados desde sete anos atrás e aumento da demanda causaram disparada

Os consumidores brasileiros estão percebendo o aumento no preço da carne de gado nos
açougues e supermercados. E a explicação é simples: o preço da arroba permaneceu o mesmo nos últimos anos, fazendo com que pecuaristas se desfizessem de parte do rebanho, e a demanda pelo produto aumentou.

Segundo o presidente da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Olvide Galina, os pecuaristas viveram um período de preços muito baixos. “Os pecuaristas estavam sendo mal remunerados, muitos trabalhando no ‘vermelho’. Por isso, foram se desfazendo das fêmeas e a consequência é a falta de gado, pois não houve cria para reposição. A falta dos bois nos frigoríficos e o aumento da demanda interna e para a China acarretou o aumento do preço para o consumidor”, explica.

Galina também ressalta que os preços ainda estão muito voláteis e recentes para saber a
estabilidade de novos preços. “É grande a diferença entre o que o pecuarista está recebendo e
o que o consumidor paga no produto final”, frisa.

Para o presidente da Acrinorte, com os preços de arroba melhor remunerados é preciso que o
pecuarista tenha cautela. “Pagar os dividendos e, então, pensar em capital de giro e
infraestrutura, como casas para colaboradores, cercas e currais para o gado. Também investir
em treinamento, correção do solo para aumentar a lotação por hectare, nutrição e melhorar a
genética do plantel”, aconselha.

Ele lembra que há ainda muitos desafios a serem superados pelos pecuaristas mato-
grossenses, como estradas ruins e aumento nos preços do frete. Além disso, há impostos e as
taxas de abate que prejudicam o produtor. Atualmente, a taxa de abate de Mato Grosso é a
mais alta do País. “São 43 reais por cabeça para mandar produto para o frigorífico e é um
preço fixo, não importa se é boi ou novilha. É preciso rever estas condições”, finaliza. (Com assessoria)

Leia também: “Preço da carne irá permanecer assim”, afirma presidente de sindicato

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