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Janeiro roxo contará com mutirões de atendimento em Sinop

A Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Hanseníase e Tuberculose, intensificará, no município, as ações de prevenção e combate à hanseníase neste mês, período em que se alude à campanha Janeiro Roxo. Além dos atendimentos convencionais da Rede e palestras, tanto em empresas públicas quanto privadas, também serão realizados três mutirões com atendimento à população. O foco é sensibilizar a comunidade e ampliar os mecanismos de identificação e enfrentamento à doença.

Conforme explica a enfermeira e coordenadora do Centro de Hanseníase e Tuberculose, Maria Auxiliadora Freitas Souza, os mutirões ocorrerão aos sábados, no horário das 8h às 16h, sem intervalo, para que todos, inclusive aqueles que trabalham durante toda a semana, possam participar. A ação iniciará no dia 12/01, na Unidade Básica de Saúde (UBS) São Cristóvão, dará continuidade no dia 19/01, com atendimentos no Centro de Hanseníase, no Jardim Botânico, e fechará no dia 26/01, na UBS Sabrina.

As unidades ofertarão as primeiras orientações e exames para os moradores de suas regiões e contatos agendados (amigos e familiares de pessoas que já recebem tratamento). Caso algum munícipe de outra região deseje realizar o exame, ele deve procurar a UBS do respectivo bairro, no expediente convencional (segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h).

Identificar a doença é o primeiro passo. Em 2018, o município confirmou 781 pessoas com hanseníase, um aumento de 43,8% no número de novos casos, se comparado a 2017, que apresentou 543 casos. Um acréscimo que traduz não um cenário negativo, mas de maior conscientização quanto à doença, como avalia Maria Auxiliadora. O número, pontua, demonstra a efetividade do serviço realizado na rede pública municipal e o maior público atingido pelas ações de combate à doença.

A coordenadora explica que mesmo se tratando de uma elevação nos dados, não significa que aumentou o número de pessoas infectadas, mas sim de pessoas tratadas.  “A hanseníase é uma doença de encubação lenta, que leva de 7, 10, 15, 20 anos para apresentar os primeiros sinais de sintomas. Com isso, seria impossível essas pessoas identificadas no último ano terem se contaminado recentemente. Ou seja, esses dados são bons para o município, porque quanto mais diagnósticos precoces, menos populares vão ficando incapacitados por conta da doença”, explica Maria Auxiliadora.

Para fortalecer a campanha a coordenadora pede para que as empresas públicas e privadas abracem o período, utilizando a cor símbolo – o roxo – nos estabelecimentos, de forma a manter o permanente alerta sobre o período de enfrentamento à hanseníase. (Com assessoria)

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