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Estudo aponta que cuiabanos são os mais “gordinhos” do Brasil

s cuiabanos lideram o ranking das Capitais com o maior número de pessoas acima do peso ideal e obesidade. Segundo pesquisa do ministério da Saúde, 65,1% dos homens estão com excesso de peso e 29,3% mulheres são obesas. O levantamento constatou que o número de pessoas obesas cresceu no ano passado em relação aos anteriores.

No total, 60,7% estão acima do peso e 23% estão obesos. Em relação ao excesso, a Capital mato-grossense saiu na frente do ranking por apenas um décimo e deixou em segundo lugar a cidade de Manaus (60,6%) e, em terceiro, Rio Branco (60,2%). Já na categoria obesidade, Cuiabá também empatou com a Capital amazonense.

Em 2017, o número era menor. À época, 57,4% estavam acima do peso e 22,7% eram obesas. Segundo o ministério da Saúde, os dados acompanham uma tendência nacional de aumento. Em comparação com os resultados dos anos anteriores, a pasta identificou que o peso das pessoas voltou a crescer no país, trazendo sérios riscos para a saúde.

Isto por que, nos últimos três anos, os números da doença eram estáveis. Desde 2015, a prevalência de obesidade se manteve em 18,9%. Mas, no ano passado, houve aumento de 67,8% nos últimos 13 anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018.

Os dados apontaram ainda que, em 2018, o crescimento da obesidade foi maior entre os adultos de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos, com 84,2% e 81,1%, respectivamente. Apesar de o excesso de peso ser mais comum entre os homens, em 2018, as mulheres apresentaram obesidade ligeiramente maior (20,7%) em relação aos homens (18,7%).

A pesquisa também registrou crescimento considerável de excesso de peso entre a população brasileira. No Brasil, mais da metade da população tem excesso de peso (55,7%). Um aumento de 30,8% quando se compara com percentual de 42,6% no ano de 2006. A prevalência foi maior entre as faixas etárias de 18 a 24 anos, com 55,7%. Quando verificado o sexo, os homens apresentam crescimento de 21,7%, e as mulheres 40%.

Boa notícia
Porém, na contramão de todo esse cenário, houve aumento de 15,5% no número de consumo regular de frutas e hortaliças entre os anos de 2008 e 2018. A prática de atividade física no tempo livre também aumentou 25,7% (2009 a 2018), assim como o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,4% (de 2007 a 2018), entre os adultos das capitais.

“Nós temos um aumento maior da obesidade em decorrência do consumo muito elevado de alimentos ultraprocessados, de alto teor de gordura e açúcar. Então, o incentivo ao consumo de hortaliça entre as crianças e os adultos é fundamental. Está acontecendo uma mudança de comportamento, de paradigma importante no Brasil. E também, compete a nós, a gestão, ampliarmos o incentivo ao consumo de alimentos mais saudáveis e também promover a economia local, com o consumo de hortaliças. Quanto mais próximo de casa eu compro o alimento, mais saudável ele é, e mais fresco eu vou consumi-lo”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.

Os números fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, que são organizados pela própria pasta federal. Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar um indivíduo em relação ao seu próprio peso, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde.

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Assim, entre fevereiro e dezembro de 2018, foram entrevistados por telefone 52.395 pessoas. Em Cuiabá, foram 2.026. (Do RD News)

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