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Comissão que cobra o aumento do efetivo da PM no estado, visitará a ALMT em busca de respostas

Nesse contexto, o concurso realizado em 2022, teve 1.315 candidatos aprovados, que passaram por todas as etapas do processo seletivo, na qual se aguarda um cronograma de convocação para poderem iniciar suas atividades na segurança pública estadual.

No próximo dia 11 de abril, uma comissão que luta em busca do aumento do efetivo da Polícia de Mato Grosso, se reunirá com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, para expor a situação dos aprovados que aguardam pela convocação para a realização do curso de formação.

Segundo as informações repassadas, a Polícia Militar de Mato Grosso está diante de um desafio significativo: a redução do efetivo. Com um déficit de aproximadamente 5 mil soldados e a previsão de aposentadoria de mais mil policiais até 2026, a necessidade de reposição do efetivo torna-se cada vez mais urgente.

Nesse contexto, o concurso realizado em 2022, teve 1.315 candidatos aprovados, que passaram por todas as etapas do processo seletivo, na qual se aguarda um cronograma de convocação para poderem iniciar suas atividades na segurança pública estadual.

A urgência dessa convocação é ainda mais evidente quando consideramos o aumento da violência no estado. Em 2022, foram registrados 963 casos de homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte — um aumento de 24% em relação a 2021. Além disso, a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher revela que 32% das mulheres de Mato Grosso já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem, sendo que 20% dessas violências ocorreram nos últimos 12 meses.

Em março deste ano, foi realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) uma audiência pública para discutir a escassez de pessoal na segurança pública do estado. A Polícia Militar foi um dos principais temas abordados, levantando questões urgentes para os candidatos aprovados no recente concurso.

A incerteza permeia os candidatos, principalmente devido à prática cada vez mais comum de cadastro reserva em concursos públicos. Essa prática retira a obrigatoriedade de contratação imediata, prejudicando o planejamento estratégico da segurança pública, uma situação alarmante considerando o número reduzido de profissionais.

Diante dessa pressão crescente, aguarda-se uma resposta concreta das autoridades responsáveis, na esperança de que a transparência e a justiça prevaleçam no processo de convocação dos aprovados nos concursos da Polícia Militar.

 

 

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