A Apae de Alta Floresta corre o risco de fechar as portas por conta da falta de repasses do Governo. Lá são atendidos aproximadamente 100 alunos, crianças com Síndrome de Down, autistas, com deficiência mental, deficit de aprendizagem, entre outros.
Conforme o vice-presidente Marcelo Weber, os professores não recebem os salários desde o mês de janeiro. “Venho pedir encarecidamente que o governador Mauro Mendes se sensibilize e atenda as Apaes do nosso estado”.
Em Nova Xavantina, a situação não é muito diferente. A falta de verba preocupa os os funcionários e segundo Gilvany Caitano de Brito, que é presidente, muitos colaboradores precisam até realizar atividades extras para complementarem a renda.
“O atraso causa um grande desconforto aos profissionais, causa desmotivação, cada um tem que comer, tem que beber, tem que manter sua própria família”.
Em Tangará da Serra, a unidade já comunicou aos pais que deve demitir funcionários e parar o transporte escolar. Lá são atendidos mais de 260 alunos especiais com 60 funcionários. A direção quer evitar o risco de endividamento.
Em nota o governo de Mato Grosso informou que em 2017 foi firmado convênio com a Apae de Tangará da Serra que vigorou até 31 de dezembro de 2018.
Por meio desse convênio a Secretaria de Educação (Seduc) repassou R$ 720 mil à instituição, divididos em quatro parcelas de R$ 180 mil.
O convênio para 2019 e 2020 ainda não foi firmado. A Seduc elaborou um documento ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado (Condes), destacando a importância dos convênios com as Apaes, e aguarda uma decisão do conselho. (Colaborou G1 MT)
