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Adolescente brasileira tem coronavírus, porém caso é assintomático

Saiba também, quais são os três casos confirmados com coronavírus no Brasil.

Após retornar da Itália, no último domingo, uma adolescente de 13 anos realizou exames para verificar se possuía o novo coronavírus. Em nota divulgada pelas secretarias de Saúde, municipal e estadual, de São Paulo, foi confirmada a presença do vírus, porém o caso da paciente não será somado aos demais casos confirmados.

De acordo com a pasta, “embora tenha confirmado a presença do vírus, um portador assintomático não cumpre a definição de caso”. De acordo com critérios técnicos, para que uma pessoa seja considerada com a doença, ela deveria apresentar, além do resultado positivo, febre associada a um sintoma respiratório. “Portanto, esse [caso] não será somado aos casos confirmados do novo coronavírus”, acrescentou a nota.

Nesta quarta-feira (4), o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já havia comentado sobre a suspeita do caso da jovem, que aguardava o resultado de um exame de contraprova. A adolescente foi atendida em hospital na Itália após apresentar uma lesão de ligamento.

De acordo com o ministério, mais exames estão sendo realizados para avaliar, por exemplo, se o uso de medicamentos pela jovem poderia inibir os sintomas da infecção pelo novo coronavírus.

“Outras análises estão sendo realizadas, que devem mostrar situações como carga viral e potencial de transmissão, supressão de sintomas por uso de medicamentos (foi atendida em hospital italiano por lesão de ligamento) e histórico dos familiares que a acompanharam na viagem”, informa a nota.

 

O vírus

O coronavírus é conhecido desde 1960. A doença provocada pelo novo coronavírus, chamada de Covid-19, está sendo investigada. Cada pessoa infectada pode transmitir para duas ou três pessoas, em alguns casos chegando a sete. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o período de incubação varia de 0 a 14 dias, mas já há estudos apontam que os sintomas aparecem de 9 a 10 dias.

Um estudo feito com 44 mil pessoas com casos confirmados apontou que a maioria dos infectados tinha idade entre 40 e 69 anos. Destes, 1.023 morreram. Os quadros mais graves deste estudo apareceram em pessoas acima de 60 anos.

Três Casos confirmados no Brasil

1ª Caso: Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza).

2º Caso: O paciente, um homem de 32 anos, esteve na Itália e chegou ao Brasil na quinta-feira (27). Ele chegou acompanhado da mulher de Milão, na região da Lombardia. Ainda no voo usou máscara e a acompanhante não apresenta sintomas da doença. O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na sexta-feira (28). Durante o atendimento, o viajante relatou febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e dor de cabeça. O quadro clínico foi considerado leve e estável.

3° Caso: Trata-se de um homem colombiano, de 46 anos, que mora em São Paulo. Em fevereiro, o paciente visitou a Espanha, Itália, Áustria e Alemanha.

 

Exames realizados no país

No Brasil, laboratórios públicos ou privados que identificarem casos confirmados da doença pela primeira vez, devem passar por validação de um dos três laboratórios de referência nacional: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Instituto Evandro Chagas, no Pará; e Instituto Adolfo Lutz em São Paulo.

Após a validação da qualidade, o laboratório passa a ser considerado parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública. A jovem teve amostra de sangue coletada, na terça-feira (3), e encaminhada ao Laboratório Fleury.

O resultado foi positivo e uma contraprova, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, comprovou o resultado do laboratório particular.

Ontem (4) a Fiocruz começou a distribuir, no Rio de Janeiro, kits para o diagnóstico do novo coronavírus para laboratórios centrais estaduais, que também passarão por um processo de capacitação para a realização dos testes.

Os kits foram desenvolvidos no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Já a capacitação será conduzida pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. (Com Agência Brasil)

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