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Operação contra fraude no auxilio emergencial, tem servidor do TRE como alvo

A operação da Polícia Federal, tem como objetivo investigar o esquema de fraudes no pagamento de precatórios e auxílio emergencial. Desvios feitos pela quadrilha somam R$ 15,7 milhões, e servidor mato-grossense é alvo.

Na manhã desta quarta-feira (31), a Polícia Federal, deflagrou  a Operação Et Caterva, que tem como objetivo investigar o esquema de fraudes no pagamento de precatórios e auxílio emergencial do governo federal. Um dos alvos em Cuiabá é um servidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Desvios feitos pela quadrilha somam R$ 15,7 milhões.

Segundo a investigação da PF, as fraudes ocorriam inicialmente pelo recebimento indevido de precatórios judiciais orquestrados pela organização criminosa. Em seguida, os valores eram destinados para outros participantes do esquema. Estima que arrecadaram mais de R$ 13 milhões em precatórios judiciais, além de mais R$ 2,7 milhões em tentativas de saques em várias regiões do país.

Servidores públicos são alvos da polícia, que está nas ruas de Mato Grosso e mais 11 estados brasileiros. Ao todo estão sendo cumpridos 77 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão. Um dos alvos da PF em Cuiabá é um apartamento no edifício Harmonia, no Jardim Aclimação.

Assessoria de imprensa da PF informou a investigação apontou que a organização criminosa aliciava servidores de instituições bancárias para fornecer informações sobre precatórios disponíveis para saques. Em MT, foi constatada a participação do servidor do TRE. O grupo é composto por um número grande de pessoas, que vão desde advogados a servidores públicos.

Os criminosos confeccionavam documentos falsos, forjando dados dos beneficiários dos precatórios, fotos dos estelionatários e iam até o banco fazer os saques. Com o dinheiro em mãos, eles dividiam para várias contas bancárias com o objetivo de ocultar o crime.

Por conta da pandemia, o pagamento do auxílio foi interrompido pela Caixa Econômica em 2020, com isso, os criminosos começaram a fraudar parcelas do auxílio emergencial. Foi comprovado cerca de 1.570 saques de benefícios entre abril de 2020 e março de 2021, resultando em um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão.

Nome da operação
“Et Caterva” é uma expressão em latim utilizada de forma pejorativa, que denota a ideia de um grupo de comparsas, visto que a investigação identificou um grupo de pessoas que se uniram no propósito de cometer os delitos hoje desarticulados.

A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia causada pelo Coronavirus, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

(Com Gazeta Digital)

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