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Polícia confirma 3ª morte provocada por síndrome em Minas Gerais

A doença tem sido vinculada ao consumo da cerveja artesanal Belorizontina, da fabricante Backer.

A Polícia Civil confirmou, na manhã desta quinta-feira (16), a terceira morte provocada pela síndrome nefro neural em Belo Horizonte. A doença tem sido vinculada ao consumo da cerveja artesanal Belorizontina, da fabricante Backer.

A vítima é um homem de 89 anos, que não teve a identidade divulgada até a última atualização desta reportagem. O paciente morreu no Hospital Mater Dei, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, por volta das 2h50. O corpo deve passar por exames e perícia no Instituto Médico-Legal (IML).

Nesta quarta-feira (15), a segunda morte pela síndrome havia sido confirmada. Trata-se de Antônio Márcio Quintão de Freitas. O corpo dele deve ser enterrado às 11h desta quinta-feira. Permanece sob investigação a morte de uma mulher em Pompéu, Região Centro-Oeste do estado.

Ao todo, foram feitas 18 notificações de pessoas doentes, incluindo o paciente morto nesta madrugada. A primeira vítima da síndrome a morrer foi Paschoal Dermatini Filho, de 55 anos. Ele estava internado em Juiz de Fora e morreu em 7 de janeiro.

 

Força-tarefa apura relação com cerveja

Polícia confirma 3ª morte provocada por síndrome em Minas Gerais
Cerveja Belorizontina, da fabricante Backer. (Foto: Danilo Girundi/TV Globo)

Uma força-tarefa investiga a relação das internações e mortes com o consumo da cerveja Belorizontina. A substância tóxica dietilenoglicol foi encontrada em lotes do produto. Esta é a terceira morte relacionada ao caso confirmada oficialmente pela Polícia Civil.

 

Sintomas

Polícia confirma 3ª morte provocada por síndrome em Minas Gerais
Sintomas da síndrome nefro neural. (Foto: Reprodução / TV Globo)

Entre os sintomas da síndrome nefro neural estão alterações neurológicas e insuficiência renal. De acordo com a presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia, Lilian Pires de Freitas do Carmo, os primeiros sinais de intoxicação por dietilenoglicol são dores abdominais, náuseas e vômitos. O tratamento é feito no hospital, com monitoração, e tem o etanol como antídoto.
Lotes contaminados com substância tóxica

Um laudo divulgado pela força-tarefa que apura o caso aponta que os lotes L1 1348, L2 1348 e L2 1354 estão contaminados por dietilenoglicol e mono etilenoglicol. A Backer considera que são dois lotes, sendo L1 1348 e L2 1348 duas linhas diferentes de um mesmo lote.

A substância tóxica foi encontrada em amostras de lotes da Belorizontina, que também usa o rótulo Capixaba, e em um tanque reservatório de liquido anticongelante, usado no processo de fabricação das cervejas da Backer.

Uma perícia contratada pela própria cervejaria confirmou a presença da substância tóxica na cerveja, conforme mostra o vídeo abaixo. Em nota divulgada no início desta tarde, a empresa informou que a “ainda está em andamento” e que “precisa aguardar a conclusão dos laudos para compartilhar os resultados com a sociedade”. (Com G1 Minas)

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