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Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio

Especial Hanseníase: Tratamento medicamentoso e efeitos em quem sofre com a doença; Assista 2º episódio 2Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou em tons de marrom, alteração ou perda total da sensibilidade térmica e também a dores principalmente nas mãos e nós pés, diminuição de pelos e do suor. Esses são alguns dos principais sinais da hanseníase.

A técnica em segurança do trabalho, Valdirene Furtado levou 5 anos para conseguir um diagnóstico concreto de que estava com hanseníase. Devido a falta de informação Valdirene precisou passar por muito sofrimento até começar o tratamento.

“Eu tinha muita dormência nas mãos e isso me incomodava e me causava muito sofrimento né. Era uma coisa que eu nunca tinha investigado, aí eu fui em busca de um profissional da área da saúde municipal, que eu sabia que era quem era responsável por esse diagnóstico, a aí foi diagnosticado a hanseníase”.

Depois que descobriu que realmente era hanseníase, Valdirene começou uma verdadeira guerra contra a doença. “O que era esse medicamento, como ele agiria no meu organismo, o que eu ia sentir não foi passado, aí que começou a grande batalha. Eu não consegui trabalhar porque era muita dor. Ninguém me falou que era nos nervos e que eu sofreria porque os medicamentos estariam bombardiando a doença e esses nervos estariam comprometidos. Ninguém me falou o que eu ia sentir, as reações, o que ele ia me trazer”

Depois que uma pessoa é diagnosticada com a Hanseníase, ela começa o tratamento medicamentoso. Conforme a coordenadora do Centro de Referência em Hanseníase de Sinop, Maria Auxiliadora, todos os remédios são distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“É chamado polio quimioterapia. São antibióticos combinados, onde a pessoa diagnosticada multibacilar., porque são dois tratamentos, aquele que faz só seis meses que a gente não tá encontrando mais, e o multibacilar, que é de um ano. O tratamento de um ano é dose supervisionada mensal, na frente do profissional da saúde e ele leva a cartela pra casa alto-administrada”

Esse é o tratamento que Valdirene está fazendo. Contudo, durante o caminho até a cura ela teve uma complicação muito grave. “Quando eu já estava no décimo mês de tratamento o meu fígado ficou totalmente comprometido. Eu não tinha condições de respirar, de trabalhar, quando eu levantava da cama e ia pra cozinha parecia que eu tinha corrido uma maratona. Os meus exames o que tinha referência de 0 a 36 o meu estava em 339. Fui informada que se eu tivesse tomado a medicação por mais uma semana meu fígado poderia ter derretido”

Os efeitos da medicação podem ser variados, quando algo como o caso de Valdirene acontece, é importante que imediatamente se procure um médico. “Há outras medicações de segunda escolha que o médico vai substituir e o tratamento vai seguir”, conclui Auxiliadora.

Ouça a matéria disponibilizada em áudio:

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