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Testes rápidos podem apresentar resultados falsos; diz secretário

Os testes rápidos são exames de triagem e não de diagnóstico, por isso devem ser acompanhados por um relatório médico para serem validados.

O número de casos confirmados com covid-19 em alguns municípios são superiores aos casos registrados pela Secretaria de Estado de Saúde. Isso acontece, de acordo com o secretário, Gilberto Figueiredo, pelo fato de as secretarias municipais não enviarem relatórios anexos aos resultados de teste rápido.

Somente são validados pela SES, os casos confirmados através de exames RT-PCR, que são feitos pelo Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen), ou em outros laboratórios credenciados. Acontece que os testes rápidos são exames de triagem e não de diagnóstico, por isso devem ser acompanhados por um relatório médico para serem validados.

“Nós não estamos excluindo 100% a utilização do teste rápido, mas acompanhado de uma avaliação diagnóstica dos médicos, documentado, ele pode ser sim. Basta apenas adotar o protocolo estabelecido e nós vamos sim adaptar e trazer para o nosso boletim, todos os casos oficiais do Estado de Mato Grosso”, alertou Figueiredo.

Testes rápidos podem apresentar resultados falsos; diz secretário
Secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo. (Foto: Print 93 FM)

De acordo com Gilberto Figueiredo, secretário de Estado de Saúde, existe uma probabilidade de 10 até 44% de que os testes rápidos possam apresentar resultados falsos negativo.

“Porque já existe comprovado, através de vários estudos, que aproximadamente de 10 à 44% podem significar falsos negativos. Isso significa que o paciente já está infectado, mas no momento em que o teste foi realizado, o teste rápido não tinha capacidade de identificar essa (inaudível) no paciente”, disse o secretário.

Para o Governo de Mato Grosso, especialmente para a Secretaria de Estado de Saúde, os casos confirmados com covid-19 somente serão aceitos, os resultados diagnosticados por exame RT-PCR. Conforme Figueiredo, o teste rápido somente é validado, acompanhado por documentos comprovatórios de autoridade médica.

“Para o Estado de Mato Grosso e para o Lacen, o teste que vale para reconhecer esse diagnóstico é o PCR. Por isso coleta-se a amostra, mesmo depois de falecido o paciente, essa amostra vai ao Lacen e é feito o teste”, revelou o Secretário de Saúde.

Ainda sobre o assunto, o secretário disse – em uma transmissão de Live – que existe uma nota técnica disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde, onde os municípios podem ter acesso. Através dessa nota, é possível seguir todo o protocolo de confirmação da doença provocada pelo novo coronavírus.

“Vigilâncias municipais que optem pela decisão de confirmar casos assintomáticos, por teste rápido, sem a devida investigação epidemiológica, precisam considerar e assumir os perigos dessa conduta. Por tanto, o COI Covid-19 MT contabilizará como caso confirmado, após o envio de documentos comprovatórios validados pelos municípios e escritórios regionais de saúde”, leu a nota técnica, Gilberto Figueiredo.

A SES contabiliza, apenas, os diagnósticos dados por exame RT-PCR
do Lacen ou laboratórios credenciados.
Testes rápidos podem apresentar resultados falsos; diz secretário
Nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde. (Foto: Print 93 FM)

 

As secretarias municipais de saúde devem seguir o protocolo do Estado, para que os resultados sejam ou não confirmados pela SES.
Testes rápidos podem apresentar resultados falsos; diz secretário
O protocolo pode ser encontrado no site oficial da Secretaria de Estado de Saúde. (Foto: Print 93 FM)

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