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Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional

Especial Hanseníase: Sinop ocupa 1º lugar em casos de hanseníase; Mato Grosso também é o 1º no ranking nacional 2

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos registrados de hanseníase, perdendo apenas para a índia. Por ano, o número de casos chega próximo dos 30 mil nos vários estados brasileiros. É o que explica o médico da família e comunidade, Júlio Casé.

“Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganham nessa corrida para o diagnóstico da hanseníase. (corta e volta) mas porque essas regiões tem mais casos que outros, é porque eles estão trabalhando mais e identificando mais os pacientes”.

Sinop é a primeira cidade do estado com mais casos, e coincidentemente Mato Grosso é o primeiro colocado no ranking nacional. “Essa incidência é devido ao trabalho. (corta e volta), mas isso é ruim pro município? porque quanto mais cedo a gente descobrir, a gente descobre e ela ainda não está transmitindo”, é o que diz Auxiliadora Freitas, coordenadora do Centro de Referência em Hanseníase de Sinop.

De acordo com os dados da secretaria estadual de saúde, em 2017 foram registrados 3.477 novos casos. Já em 2018 foram 4201 registros novos, isso representa um aumento de 20,8%.

Já em Sinop, de acordo com a secretaria municipal de saúde, no ano de 2017 foram 543 novos casos de hanseníase. No ano passado foram registrados 737, ou seja, um aumento de 35,7%. “Eu diria pra você que ainda é muito pouco diante do que nós encontramos e do que recebemos todos os dias. Eu atribuo isso a um grande trabalho”, completa Auxiliadora.

Lançada em 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Estratégia Global para a Hanseníase até o ano de 2020 está baseada em três pilares: fortalecer o controle, a coordenação e as parcerias do governo; combater a hanseníase e suas complicações; enfrentar a discriminação e promover a inclusão. E em Sinop não é diferente.

“Durante todo o janeiro, durante todo o ano, todos os meses as unidades básicas de saúde estão abertas para toda a população que quiserem ser examinadas. Principalmente aquelas pessoas que são contatos dos familiares que fazem o tratamento”, conclui Auxiliadora.

Mesmo sendo um tratamento difícil, com todas as dificuldades enfrentadas durante o período em que a pessoa está tomando os remédios, com todo o sofrimento causado pelo preconceito, a mensagem que queremos deixar com esse especial é para que não desista, pois a hanseníase tem cura.

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