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SINOP: lei que mantém igreja aberta é aprovada por vereadores

A matéria teve 14 votos favoráveis e apenas um contrário. Agora basta que o executivo municipal (prefeito), sancione a lei. Acesse e saiba mais...

O projeto de lei aprovado pela Câmara de vereadores do município de Sinop na tarde desta segunda-feira (8), diz que nenhuma igreja, centro espírita ou qualquer templo religioso, poderá ser totalmente fechado, inclusive durante a pandemia.  A matéria teve 14 votos favoráveis e apenas um contrário. Agora basta que o executivo municipal (prefeito), sancione a lei.

O projeto é de autoria dos vereadores Toninho Bernares, Moises do Jardim do Ouro e Hedvaldo Costa – todos auto identificados como evangélicos. O texto estabelece que igrejas e templos religiosos são “atividades essenciais” no âmbito das políticas públicas, especialmente nos períodos de calamidade pública. O projeto de lei proíbe o fechamento total desses templos.

Embora assegure o funcionamento com atendimento presencial nas igrejas, o texto legal prevê a limitação no número de pessoas, dependendo da gravidade da situação.

Os autores tentaram ainda estabelecer um prazo de 30 dias para o prefeito sancionar a lei. O artigo acabou sendo removido, ficando a decisão a cargo do executivo municipal.

Toninho Bernardes (PL), um dos autores do projeto, disse que a lei vem para garantir aquilo que as igrejas já fazem.

“A igreja já é tida como uma atividade essencial para as politicas públicas. A igreja vem para cuidar da área espiritual, psicológica e social. Inclusive ajuda o governo municipal com orientações”, declarou Bernardes.

Católico, o vereador Dilmar Callegaro (PSDB), disse que esse não é um projeto dos evangélicos, é dos cristãos.

“Sai nesse domingo para ir à missa e não tinha nenhuma igreja aberta”, comentou.

Alguns vereadores afirmaram que as igrejas estão preparadas para receber seus fiéis mesmo no momento mais grave da pandemia até agora.

“Conheço pela minha igreja os cuidados que estão sendo tomados. Eu acredito que dentro da igreja esteja sendo mais seguro que nas ruas da cidade”, discursou o presidente da Câmara, Élbio Volkweis (Patriota).

Para Hedvaldo Costa (PRB), o projeto foi apresentado justamente por causa da pandemia.

“Onde eu vou [na igreja] existe o distanciamento, o álcool em gel, a máscara e cuidados. Mas quando ocorre a pandemia, a primeira coisa que fecha é a igreja. Parece que o vírus só circula na igreja, não circula no mercado, no boteco.  Esse projeto não está sendo votado para criar aglomeração. Ninguém pode fechar igreja. Só quem tem capacidade para fechar igreja é Deus e o seu líder escolhido aqui na terra”, discursou.

A única vereadora da Câmara guardou o voto contrário. Mesmo considerando a atividade religiosa essencial, a Professora Graciele (PT), foi contrária ao parecer e ao projeto.

“Diante da situação tão grave, o melhor seria exercitar a sua fé de outra forma que não por reuniões”, argumentou a vereadora, comparando os cultos com as aulas presenciais: importantes, mas não recomendadas nesse estágio da pandemia.

“Vejo uma dificuldade de fazer a devida fiscalização. O vírus não escolhe religião. Tenho minha fé e adoraria que minha mãe pudesse ir ao seu culto de forma segura, mas não acredito que haja condições para isso nesse momento”, completou.

Para a vereadora, o esforço dos políticos deveria ser empregado na cobrança do governo federal para compra e distribuição de mais vacinas.

(Com GC Notícias)

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