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Por más condições da pista, Azul cancela voos em Sorriso

A Azul linhas aéreas cancelou nesta quinta-feira (23), por tempo indeterminado, os voos para o aeroporto Adolino Bedin, em Sorriso. O motivo seria a má condição da pista de pousos e decolagens.

Por nota, a empresa informou que constantemente analisa as condições de infraestrutura dos aeroportos onde opera e identificou que a pista em Sorriso está sendo degradada há anos e que por isso não atende os padrões operacionais e também de segurança estabelecidas pela empresa.

“A Azul tem o compromisso de atender seus Clientes com excelência, por meio de um serviço de qualidade, eficiência, presteza e, principalmente, segurança,que é seu primeiro valor”, diz trecho da nota.

A companhia aérea informou também que não cogita cancelar definitivamente a operação no aeroporto de Sorriso, mas que a determinação do cancelamento dos voos foi para que as adequações necessárias sejam realizadas.

Sobre os passageiros que já tinham comprado suas passagens a partir desta quinta-feira, a Azul afirmou que eles serão reacomodados via terrestre por Sinop, para que peguem seus voos com destino a Cuiabá.

Outro lado
O gerente geral de Operações do aeroporto, Manoel Alberto Martins, confirmou que a pista está desgastada e necessita ser recuperada. “É muito complicado, isso gera um impacto aos comerciantes, para a prefeitura e população. Pista de aeroporto não é rua que a gente faz tapa buraco, tem que ter uma coisa mais paliativa”.

Os voos particulares continuam operando normalmente, entretanto, apenas a Azul linhas aéreas concelou seus pousos e decolagens.

Sobre as manutenções na pista, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Claudio Drusina, afirma que de primeiro momento, para uma readequação mais rápida, será necessário cerca de R$ 6 milhões. Já para uma obra “com toda a drenagem e parte de laudos estruturais” como ele mesmo menciona, o investimento deve ser de R$ 15 milhões.

Drusina aponta que há um convênio com o Governo do Estado e que um montante de cerca de R$ 4 milhões ainda falta ser repassado. “Procuramos no começo do ano e se manifestaram que no segundo semestre estariam conversando”.

O secretário assegura que tentará receber esse repasse de forma emergencial e o Executivo municipal deve entrar com uma contrapartida para que as readequações sejam feitas e os voos possam ser retomados. Caso não consiga, um outro plano, para recursos junto a Secretaria de Aviação Nacional (SAC) deve ser pleiteado.

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