O Perfil de Profissional Que Trabalha em Home Office
Nova Jornada em Home Office Tem Evidenciado as Desigualdades Sociais de Nosso País
Mais que uma tendência, o home office se tornou uma necessidade diante da pandemia do coronavírus, que mudou completamente a forma como enxergamos o mundo.
Dados mostraram que o perfil de profissional que trabalha em home office é predominantemente homens, com ensino superior e residentes dos estados brasileiros com as maiores rendas.
Ou seja, uma medida que seria uma forma de prevenção ao contágio do coronavírus, acabou se tornando uma forma de evidenciar as desigualdades sociais tão conhecidas em nosso país, sendo, predominantemente, privilégio dos homens com as maiores rendas do país.
Há um desequilíbrio visível no Brasil, que a cada dia torna-se ainda mais intenso, trazendo ainda mais desafios para aqueles que não pertencem ao seleto grupo de profissionais privilegiados com a cultura de nosso país.
O perfil de profissional que trabalha em home office
A pandemia trouxe consigo grandes desafios, fazendo com que grande parte de nossa rotina fosse alterada por conta do coronavirus.
Mas outro fator que tem chamado a atenção é como a pandemia evidenciou as desigualdades sociais.
Como a nova rotina em home office se tornou algo apenas para uma pequena parte da população.
Os homens com ensino superior e residentes dos estados mais ricos do país estão sendo o principal perfil de profissionais em home office.
Assim, há uma notável exclusão das mulheres e profissionais que não pertencem ao grupo que possuem as maiores rendas do país.
O que nos leva a uma reflexão: O que torna o nosso país em um lugar de tanta desigualdade social?
