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Coronavírus tem mutação precoce que pode ter fortalecido proliferação

Segundo estudos mediados no Reino Unido, a pandemia da COVID-19 pode ter sido fortalecida através da mutação denominas 614G.

Mundialmente, o número de contaminados chegou a 60 milhões, número contabilizado pela Universidade Johns Hopkins.

As mutações são comuns em viroses por causa da reprodução dos vírus, porém, a maioria dessas mudanças são capazes de afetar a atuação do vírus e o seu fator inflamatório que vai além da nimesulida.

A mutação 614G do coronavírus foi descoberta no início do ano e teve se proliferou rapidamente pelos Estados Unidos, especificamente na cidade de Nova Iorque, e nos países da Europa. Análises genômicas relatam que em um período curto mensal, essa variante tomou o lugar de demais já existentes ao mesmo tempo de se distribuiu mundialmente, até mesmo a original de Wuhan, na China.

Desde a descoberta da 614G, se avalia se existe alguma vantagem evolutiva que fizesse da sua infecção mais potente. Recentemente, duas novas avaliações indicaram a maior capacidade de contaminação da mutação 614G, o que não compreende a prova de um fator agravante aos sintomas da COVID-19 e de suas complicações.

COVID-19 e sua causa

David Engelthaler; geneticista do Translational Genomics Research Institute, localizado no Arizona, afirma que a mutação do coronavírus possa sim ter sido a causa da pandemia. Entretanto, a mutação é não é vista como sendo a única causa da pandemia.

Engelthaler e demais cientistas defendem que os primeiros surtos do coronavírus não tenham sido influenciados pela mutação.

Isso se deve ao fator potencial pandêmico do coronavírus e ao seu grande fator de infecção e contágio, mesmo na variante original detectada em Wuhan no final de 2019. A mutação 614G, é vista pelos pesquisadores como o fator que fez a pandemia se alastrar rapidamente em escala global, a tornando a propulsora precoce.

A mutação e o seu impacto no Reino Unido

Segundo estudo, uma vez que influenciados pela variante 614G ao invés da variante original, os surtos que se desenvolveram no Reino Unido se alastraram mais rapidamente. Essa conclusão foi tirada por meio de dados coletados pelo Consórcio COVID-19 Genomics UK, em que mais de 25 mil genomas do coronavírus foram estudados. Essa analítica foi publicada na revista Cell, de abordagem científica.

A bióloga Emory University, Katharina V. Koelle, pesquisadora atuante, afirma que a avaliação se trata justamente da que estava em necessidade, trazendo um maior auxílio para a variante 614G possuir uma transmissão mais forte do que a original. Nenhuma mudança foi percebida quanto a gravidade da virose.

Segunda onda e a ausência de proteção efetiva

É por meio das mutações e das particularidades das variantes que surgiram com o tempo que se é possível justificar o controle inicial que ocorreu em alguns países e obtiveram certo sucesso quanto ao controle da situação, uma vez que forma vítimas tardias. Kristian Andersen, geneticista da Scripps Research, disse que o controle da Covid-19 não está sendo eficiente pelas mesmas medidas de prevenção,  já que as mudanças continuam acontecendo e o inimigo de 2 meses atrás não é o inimigo que iremos combater no futuro. 

Em contraste, há pesquisadores que declaram que a grande culpada dos surtos mais recentes do coronavírus se deve a flexibilização e a ausência das práticas preventivas adequadas, essa que já levou mais de 1,4 milhões de pessoas ao óbito. Kari Stefansson, fundador da deCODE Genetics, reforça essa ideia dizendo que a falta de medidas preventivas indicadas é a razão principal da grande amplitude do vírus. Stefansson ainda adiciona que a política de combate ao vírus é pobre uma vez que culpa o vírus pelas inconformidades, criticando o posicionamento da população e das autoridades

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