Motociclista que matou criança atropelada em Sinop será indiciado por homicídio doloso
Foi informado, que a tipificação do crime foi reclassificada para homicídio doloso, sustentando que o motociclista, com suas ações, assumiu conscientemente o risco de causar a morte de alguém. Saiba Mais!!!
A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Sinop, finalizou as investigações do inquérito policial referente ao acidente de trânsito que resultou na morte de uma criança de apenas 7 anos, ocorrido no último dia 02 de novembro, durante um ato imprudente de “racha” no bairro Jardim São Paulo em Sinop.
No fatídico dia, a vítima faleceu no local do acidente, e o suspeito foi detido em flagrante por homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar. No entanto, com o desenrolar das investigações, o delegado Ugo Ângelo Reck Mendonça reclassificou o crime para homicídio doloso, sustentando que o motociclista, com suas ações, assumiu conscientemente o risco de causar a morte de alguém.
Durante as diligências, diversos elementos foram encontrados, levando à mudança na tipificação penal do crime. O delegado detalhou:
“O suspeito admitiu ter consumido bebida alcoólica, trafegava na contramão e em alta velocidade. Embora tenha negado a prática do ‘racha’, alegou que seus pés estavam levantados para trás no momento do acidente.”
As imagens de uma câmera de segurança corroboraram as suspeitas, revelando que o suspeito e um amigo estavam envolvidos em manobras radicais em alta velocidade. O vídeo evidenciou que o motociclista estava deitado sobre a moto, executando uma manobra conhecida como “Superman”, com as pernas esticadas para trás.
O laudo da perícia confirmou que o motociclista atingiu a velocidade de 70 km/h em uma via com limite máximo de 40 km/h. Além disso, ficou constatado que o condutor não possuía a Carteira Nacional de Habilitação.
Testemunhas relataram às autoridades que a criança tentou atravessar a rua após a passagem da primeira motocicleta e foi atingida pelo segundo veículo pilotado pelo motociclista.
O inquérito foi concluído no prazo de 10 dias, conforme estipulado para réus presos, e agora foi encaminhado ao Ministério Público para análise e possível denúncia.
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