Mergulhadores encontram cabeça e Polícia identifica corpo localizado em Sinop

Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar de Sinop conseguiram encontrar a cabeça de um corpo que foi localizado sem cabeça na tarde de ontem a margem do Rio dos Macacos, próximo à BR-163, sentido Sinop à Sorriso. De acordo com a Polícia Civil, a cabeça foi encontrada a cerca de 150 metros do local onde estava o corpo.

“Foi encontrado esse corpo mas sem a cabeça. Hoje nós retornamos até a área de mata com apoio da equipe do Bombeiro foi localizada a cabeça da vítima dentro do rio, aproximadamente uns 150 metros rio a baixo”, confirmou o policial civil, Sebastião, ao site da 93 FM.

A vítima foi identificada como Lineker Micael de Souza Correa, um jovem de 22 anos. Na noite de ontem (28), familiares foram até a delegacia de Sinop por reconhecer tatuagens no corpo do rapaz. De acordo com o chefe de investigações da Polícia Civil, Sebastião de Lima Neto, o jovem estaria na cidade há pouco tempo.

“É um rapaz que veio recentemente do Estado de São Paulo, estaria morando a pouco tempo aqui em Sinop. Iremos passar a investigar o caso, de antemão nós não podemos adiantar nada ainda porque é muito cedo e não podemos precipitar. Mas a Polícia Civil e a DHPP entrou em ação para nós tentarmos localizar e desvendar esse brutal assassinato”, pontuou o chefe de investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Sebastião de Lima Neto.

Conforme apurado pela Polícia Civil, Lineker aparentava ser uma pessoa tranquila e teria vindo do Estado de São Paulo para Sinop. Apesar da tranquilidade, ele tinha problemas com vício em maconha, segundo informações da Polícia.

“Muito violento o assassinato, uma vez que até o momento soubemos que a vítima é um cara trabalhador, até pacífico. Tem um pequeno problema de vício em maconha, mas aparentemente era um rapaz calmo, não apresentava comportamento violento ou histórico de violência”, relatou o investigador.

A partir da perícia feita no corpo da vítima, acredita-se que ele tenha sofrido com espancamento devido às lesões encontradas na região da cabeça. Os investigadores trabalham na hipótese de ele ter sido supostamente levado até o local, onde foi morto. Exames devem indicar se o jovem foi decapitado vivo.

“Observando o local do crime, pode-se deduzir que ele foi levado até a beira do rio, aproximadamente uns 15 km da cidade e, devido aos vestígios do local, pode-se dizer que ele pode ter sido decapitado naquele local, porque tem muito sangue as margens do rio. Tudo vai ser avaliado pela Perícia, o médico legista que vai afirmar se ele realmente foi decapitado vivo ou depois de morto”, concluiu o policial Tião.

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