SINOP: Mãe denúncia abuso sexual contra criança de 11 anos em retiro

A Polícia Militar de Sinop, foi acionada na noite de sexta-feira (14), por volta das 23h00, com a denúncia de um abuso sexual, contra uma criança de 11 anos de idade, durante um retiro religioso. O crime foi denunciado pela mãe da criança, que informou que o menor foi violentado por dois suspeitos.

Conforme relato disponibilizado em boletim de ocorrência, a mãe ressaltou que a criança estava com medo de falar quem era os agressores, e que sentia muitas dores.

A guarnição fez o contato com a criança que relatou a identificação dos suspeitos. Em diligência, foi logrado êxito em localiza-los e foi constatado que se tratava de um jovem de 20 anos e um menor de 13 anos. Diante dos fatos, os policiais conduziram o maior de idade para a Delegacia Municipal, já o menor, por ser inimputável, foi conduzido para a Delegacia pelo Conselho Tutelar.

A criança de 11 anos foi encaminhada para o Hospital Regional de Sinop, onde foi constatado os sinais de abuso.

Nota da Igreja

Após os fatos, a igreja que realizava o retiro emitiu uma nota:

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia não compactua com atitudes que coloquem em risco a integridade física e moral de qualquer pessoa e lamenta profundamente uma denúncia ocorrida em um evento neste final de semana.

Desde o momento em que os organizadores foram avisados, a Igreja prontamente amparou ao menor e a sua família, bem como acionou os órgãos e autoridades competentes para os devidos procedimentos e ações cabíveis de apuração da denúncia, e tem colaborado a todo o momento com a investigação.

A igreja mantém programas e projetos de conscientização e combate à violência doméstica e infantil como o ‘Quebrando o Silêncio’.”

Decisão Judicial 

O indivíduo de 20 anos teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Cleber Luiz Zeferino de Paula, neste domingo (16). Na decisão, consta que as informações disponibilizadas em boletim de ocorrência são suficientes para demonstrar fortes indícios de ocorrência do crime de estupro de vulnerável.

“A necessidade da prisão na hipótese se justifica, na medida em que os fatos imputados ao flagrado são de suma gravidade, envolvendo menor portador de doença, o que recomenda o encarceramento provisório do mesmo. Logo, até que venham aos autos maiores informações acerca dos fatos, necessário o encarceramento provisório para fins de se resguardar a garantia da ordem pública”, determinou o juiz.

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