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Entenda a inflação para a Copa do Mundo de 2022

A alta dos preços de produtos, mostram uma inflação para a Copa do Mundo de 2022. Confira mais informações!!!

Nunca esteve tão caro torcer para o Brasil em uma Copa do Mundo como neste ano. É o que mostram os dados de inflação e o preço dos produtos que compõe a “inflação da Copa do Mundo” no país. Esse cálculo é feito a partir  de uma inflação e dos produtos que o brasileiro geralmente consome em época da maior competição de futebol do planeta, de acordo com a cultura do povo. Entram na lista a carne, a cerveja, o pão francês, os televisores e outros itens indispensáveis para uma festa em dia de jogo da seleção brasileira

A maior alta foi a das carnes, que subiram 76,7% desde 2018, ano da Copa na Rússia. É, aliás a maior das registradas entre os períodos de 4 anos a cada competição. De 2006, a 2010, foi de 62%, de 2010 a 2014, de 46,2% e até 2018 de 29,5%. Para a felicidade de grande parte dos entusiastas da seleção, a cerveja não foi dos itens que mais sofreram com a inflação, já que alta foi de 17,3%

O economista Bruno Imaizumi, responsável pelo estudo, diz que a inflação com a alta das carnes está relacionada ao aumento global do consumo desse alimento, sobretudo no pós pandemia. “Está associado ao aumento de preço das commodities, porque as vezes, depois da vacina, passaram a consumir mais, em uma cadeia global de consumo”

“Ficou mais caro transportar bens de um lugar para outro. Não só a carne, mas a soja, o trigo, o milho, que alimentam os animais também encareceram bastante”, explica. Sobre a cerveja, diz que há um aumento represado e que o preço deve subir nos próximos meses em algo “em torno dos 3,3%”, complementa.

Porém, a Copa do Mundo não movimenta só o mercado dos churrascos, mas também o comércio de artigos de festas, enfeites, chapéus e bandeiras. É o que espera Pierre, dono de uma grande loja de fantasias e artigos decorativos na 25 de março, onde está há 46 anos, ou 11 Copas

Ele diz que, apesar do aumento de 50%, em média desta inflação, dos produtos, espera que o faturamento aumente cerca de 30% por conta da Copa do Mundo. “Se não fosse a pandemia, o normal era aumentar 30%, e aumentou 50%, mas isso não prejudica as vendas, porque tudo sobe junto. Talvez as pessoas comprem menos, quem gastava 200, vai gastar 180 e também depende muito de o time estar bem”

A Copa, que será sediada pelo Catar, acontece em dezembro pela primeira vez, para fugir do verão do Oriente Médio. A competição, então, acontece no verão brasileiro, mas, de acordo com Bruno, é difícil de avaliar o impacto disso na economia. “Em 2002 a Copa foi de madrugada, ninguém fazia churrasco. A Copa no verão deve ter algum impacto, mas é difícil de saber qual”

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