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Doze novos médicos começam atender em UBS’s de Sinop

Doze novos médicos vão integrar as equipes de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Sinop, sendo dez a partir desta sexta-feira (1º de março) e outros dois que serão convocados no dia 06.

Os profissionais, selecionados no último processo seletivo para residentes, promovido pela Prefeitura, atuarão na rede primária de saúde por dois anos. Já nesta sexta-feira, às 7h, os primeiros profissionais a se apresentarem participam de uma reunião de trabalho na sede da Secretaria Municipal de Saúde para as boas-vindas e alinhamento das ações. 

Segundo coordenador da Comissão de Residência Médica, Eduardo Augusto Dossa, a residência médica é um curso de pós-graduação (especialização) oferecido a médicos já formados e na modalidade de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade. “O curso tem a característica de treinamento em serviço. O vínculo com o município é de estudante e a duração do curso é de 24 meses. Eles recebem como pagamento duas bolsas, sendo uma do Ministério da Saúde e a outra do município”, explica.

O Programa de Residência Médica iniciou em Sinop no ano de 2016 com a abertura de 10 vagas. Além do reforço no número de profissionais para assistência à população nas UBS’s, a Prefeitura de Sinop, por meio deste Programa de Residência, oportuniza a capacitação necessária a estes profissionais..

Como funciona a residência

Os médicos residentes cumprirão uma carga horária de 60 horas semanais contemplando tanto atividades práticas como teóricas. Deste total, 80% correspondem ao atendimento diretamente ao cidadão e outros 20% de atividades teóricas em sala de aula. A formação teórica dos agentes será realizada por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Sinop e a Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Sinop, onde funciona o curso de graduação em medicina.

Conforme explica Dossa, nos postos de saúde os médicos residentes trabalharão sob supervisão de médicos preceptores (médicos do quadro efetivo do município). Serão, ao todo, dez preceptores. A atuação deve favorecer, conforme o coordenador, a troca de conhecimento e experiências entre os diferentes profissionais, resultando em mais qualidade nos serviços prestados.

“O objetivo nosso com a residência médica é que ela qualifique tanto o preceptor quanto o residente porque as atividades de ensino são para todos, tanto para o residente quanto o preceptor. A profissão médica exige formação continuada e se o médico não estiver estudando ele vai ficar defasado. A residência permite esse ganho no aprendizado, e melhora o grau de satisfação dos pacientes”, reforça.

Conforme o coordenador, a estatística de resolubilidade do médico da atenção primária chega em torno de 85% dos problemas. “A gente acredita que o médico bem formado na atenção primária consiga resolver ali na unidade 85% dos problemas mais comuns daquela região e que só precise encaminhar para o especialista 15% [dos casos]”, concluiu. (Com assessoria)

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