Conheça quais as infecções bucais mais comuns e como prevenir
Estima-se que a boca seja o lar de aproximadamente 50 bilhões de bactérias, fungos e vírus que além de auxiliar na digestão e no fortalecimento do sistema imunológico, se não controlados corretamente, podem também causar infecções bucais sérias.
E ainda que a maioria dessas ocorrências possam ser evitadas por meio de uma boa higiene, algumas delas ainda são as principais causas da perda dentária no Brasil e a origem para diversos problemas na saúde geral dos pacientes.
Por isso, é fundamental que as pessoas conheçam as enfermidades infecciosas mais recorrentes que podem acometer a cavidade oral, para que o acompanhamento médico – por meio de um plano odontologico empresarial – possa ser mais caprichado.
O que causa essas doenças infecciosas?
A boca é um ambiente perfeito para a ação microbiana, pois além de ser úmida, escura e rica em vasos sanguíneos, essa região está sempre em contato com alimentos e materiais que podem servir como incentivo para a reprodução desses organismos patogênicos.
Assim, quando o sistema imunológico dos pacientes está mais debilitado, os microrganismos conseguem mais facilmente causar danos às estruturas dentais e aos tecidos moles, provocando o acometimento de doenças, como:
Cáries
A cárie é uma infecção bacteriana do tecido dentário, que resulta na erosão da camada protetora do dente – esmalte dental –, formando cavidades na estrutura, sensibilidade e uma coloração mais escurecida no sorriso.
Essa é uma doença que afeta entre 60% e 90% das crianças em idade escolar e até 100% dos adultos, sendo uma das principais causas do edentulismo no país. Por isso, o acompanhamento com um convenio odontologico empresarial é muito necessário.
Isso porque, os médicos podem instruir a uma melhor higienização bucal – que é a principal causa da enfermidade –, além de remover o tecido comprometido e garantir a integridade dental.
Gengivite
As placas b acterianas e o tártaro, bem como os ácidos produzidos pelos próprios organismos patogênicos, causam uma irritação no tecido gengival provocando a inflamação da região.
Assim, a gengiva passa a ter uma tonalidade mais avermelhada, hemorragias leves e desconfortos durante a alimentação e escovação.
Esse quadro é também causado principalmente devido a higienização inadequada, mas ainda pode ter origem na:
Ingestão de medicamentos contraceptivos;
Alterações hormonais;
Deficiência do sistema imune;
Diabetes;
Consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.
Periodontites
Quando a gengivite não é devidamente tratada ou acompanhada por um médico – com o auxílio de um plano odontologico para mei –, essa inflamação pode adquirir características mais severas.
Assim, a inflamação passa a atacar as estruturas mais internas da gengiva, comprometendo a sustentação dos dentes.
A periodontite tem sintomas muito parecidos com a gengivite, mas também pode provocar o amolecimento dos dentes, a perda dental, a diminuição da massa óssea mandibular ou maxilar e ainda é a origem de diversas doenças sistêmicas.
A causa para essa condição também está atrelada a higiene inadequada da cavidade oral e a negligência com as consultas odontológicas.
Candidíase
Ao contrário das demais doenças mencionadas até agora, a candidíase se trata de uma patologia fúngica, causada pelo fungo Candida albicans, que passa por um surto reprodutivo provocando a infecção dos tecidos bucais.
Assim, placas esbranquiçadas e com um aspecto viscoso passam a tomar conta de toda a superfície da língua, bochechas, céu da boca, assoalho da boca e gengivas.
No entanto, isso é mais comum em pacientes que possuem o sistema imunológico mais enfraquecido, como crianças, pessoas que possuem o HIV ou deficiências na imunidade.
Afta
A estomatite aftosa é o aparecimento de feridas bastante dolorosas nas bochechas e na parte interna dos lábios. E, ainda que não se saiba exatamente a sua origem, acredita-se que ela esteja relacionada com o estresse, problemas hormonais e infecções bacterianas.
Essa condição é mais comum em crianças e adolescentes, mas geralmente dura no máximo entre 10 e 14 dias, desaparecendo por conta própria.
Como prevenir esses quadros
Como visto anteriormente, como a maioria dessas doenças está atrelada com a ação bacteriana ou fúngica, a higienização bucal é fundamental para a prevenção do surgimento desses quadros.
Por isso, os pacientes devem sempre investir em uma boa escovação e em produtos de higiene qualificados.
Assim, a escovação deve ser feita três vezes ao dia com o auxílio de uma escova com cerdas macias e com o uso de um creme dental rico em flúor. Além disso, é essencial que os pacientes não negligenciem o uso do fio dental, ao menos, uma vez ao dia.
Isso porque, esse material é o único a conseguir realizar a higienização dos sulcos gengivais – região entre o dente e a gengiva –, removendo as placas bacterianas e o resto de comida acumulado no local.
Em conjunto com essas medidas, a utilização de um plano odontologico para empresas para a realização de uma limpeza profissional profunda é altamente recomendado para todos os pacientes.
Isso porque esse procedimento ajuda na remoção do tártaro – que não pode ser removido somente com a escovação – e do biofilme dental que fica acumulado em locais de difícil acesso.
Deste modo, as consultas de rotina e limpeza devem ser feitas uma vez a cada seis meses para garantir a saúde das estruturas dentais e a prevenção de inflamações sérias.
Tratamentos
No entanto, quando o paciente já desenvolveu esse tipo de condição o tratamento pode ser variado, de acordo com a severidade dos casos e a origem da patologia. Mas, mesmo assim, o plano odontologico pme pode ser fundamental para custear esse tratamento.
Os procedimentos podem variar entre a limpeza das estruturas, a remoção de cáries e restauração dos dentes, até a recomendação do uso de medicamentos tópicos e via oral para o controle da reprodução fúngica.
Conteúdo desenvolvido pela equipe do Conviva Melhor, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.
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