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Bolsonaro publica nomeações para Polícia Federal e Ministério da Justiça

O novo diretor-geral da PF é amigo de Carlos Bolsonaro, que é investigado por um suposto caso de fake news.

Foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (28), os decretos de nomeação de Ministro da Justiça e Segurança Pública e de diretor-geral da Polícia Federal. Os decretos foram assinados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A nomeação se deu após a exoneração do ex-diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

Para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente Jair Bolsonaro nomeou André Luiz de Almeida Mendonça, de 46 anos, advogado, formado pela faculdade de direito de Bauru (SP). Mendonça, agora, fica no comando do Ministério que era ocupado por Sérgio Moro, e passa a comandar a Polícia Federal.

No lugar de Valeixo, Alexandre Ramagem Rodrigues fica como diretor-geral da Polícia Federal, sob os trabalhos de investigação e inquérito. Ramagem, que exercia o cargo de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é graduado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

 

Perfis

 

Novo Ministro da Justiça

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O advogado-geral da União, André Mendonça, é o novo Ministro da Justiça. (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

André Mendonça é natural de Santos, em São Paulo, Ele também é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha; é pós-graduado em direito público pela Universidade de Brasília.

É advogado da União desde 2000, tendo exercido, na instituição, os cargos de corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral da União (CGU), como assessor especial do ministro, coordenou equipes de negociação de acordos de leniência celebrados pela União e empresas privadas.

 

Novo Diretor da PF

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Alexandre Ramagem é nomeado diretor-geral da Polícia Federal. (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

Alexandre  Ingressou na Polícia Federal (PF) em 2005 e atualmente é delegado de classe especial. Sua primeira lotação foi na Superintendência Regional da PF no estado de Roraima.

Em 2007, ele foi nomeado delegado regional de Combate ao Crime Organizado. Ramagem foi transferido, em 2011, para a sede do PF em Brasília, com a missão de criar e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra a Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia da Divisão de Administração de Recursos Humanos e, a partir de 2016, passou a chefiar a Divisão de Estudos, Legislações e Pareceres da PFl.

Em 2017, tendo em conta a evolução dos trabalhos da operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, Ramagem foi convidado a integrar a equipe de policiais federais responsável pela investigação e Inteligência de polícia judiciária no âmbito dessa operação. A partir das atividades desenvolvidas, passou a coordenar o trabalho da PF junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Regional, com sede no Rio de Janeiro.

Em 2018, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição de substituto do diretor de Gestão de Pessoal. Em razão de seus conhecimentos operacionais nas áreas de segurança e Inteligência, assumiu, ainda em 2018, a Coordenação de Segurança do então candidato e atual presidente da República, Jair Bolsonaro. (Com informações de Agência Brasil)

 

A repercussão

Após a saída de Valeixo, o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, teria ficado insatisfeito com a atitude do presidente Bolsonaro e feito seu pedido de demissão. Diante da saída de Moro, o cenário político do país ficou conturbado. Em sua saída, moro fez graves acusações ao presidente, ao dizer que houve tentativa de interferência política na Polícia Federal.

Bolsonaro realizou um pronunciamento no mesmo dia, ao final da tarde, contradizendo as palavras do ex-ministro, dizendo que Moro teria a intenção de ser nomeado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo ligação de que aceitaria a troca de diretores da Polícia Federal.

A nomeação de Ramagem, é questionada por alguns opositores ao Governo, por ser um nome sociável à família de Bolsonaro. De acordo com imagens divulgadas na internet, é possível ver Ramagem ao lado de um dos filhos do presidente, que é investigado pela Polícia Federal em um suposto caso de Fake News.

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Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, ao lado de Ramagem. (Foto: Reprodução / Rede Social)

Em um vídeo publicado pelo G1, Bolsonaro explica a relação de amizade com Ramagem e diz que trata-se de uma confiança e de que Ramagem ‘tirou foto com todo mundo’.

“Ele ficou novembro e dezembro praticamente na minha casa. Dormia em casa, tomava café comigo e tirou fotografia com todo mundo. Foi no casamento de um filho meu. Tem nada a ver a amizade dele com o meu filho. Eu passei a acreditar no Ramagem, conversava muito com ele. Trocava informações. É uma pessoa inteligente, bem informada.”, disse em vídeo.

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