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Arcanjo tem a cabeça raspada após declarações de delegado

Após as declarações do delegado Flávio Stringueta sobre supostos privilégios concedidos a João Arcanjo Ribeiro dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), preso durante a Operação Mantus no dia 29 de maio, o sistema prisional confirmou que o cabelo dele foi raspado.

O fato foi notado nessa quinta-feira (6), durante depoimento de Arcanjo e de outros envolvidos em organizações criminosas investigadas em crimes de lavagem de dinheiro oriundo da contravenção penal do jogo do bicho.

Arcanjo seria o chefe de uma das quadrilhas junto com o genro, Giovanni Zem Rodrigues. A outra organização seria comandada por Frederico Muller Coutinho.

Notou-se que, com exceção de Arcanjo, todos os outros presos estavam com o cabelo raspado.

Stringueta comentou, após os depoimentos, que a situação seria constrangedora.

“Está tendo sim algum tipo de privilégio. Fica feio para o diretor da PCE essa situação do Arcanjo ser o único preso que não teve o cabelo raspado. É constrangedor e eu não aceitaria uma coisa dessa”, afirmou o delegado.

A administração penitenciária afirmou, por meio de nota, que o fato de não ter cortado o cabelo de João Arcanjo Ribeiro não significa que ele tenha recebido privilégio de qualquer natureza, sendo aplicados os procedimentos operacionais previstos. A gestão penitenciária determinou também à direção da Penitenciária Central do Estado (PCE) que o preso receba o tratamento que é dispensado a todos os custodiados na unidade.

Interrogatório
João Arcanjo Ribeiro foi interrogado na quinta-feira (06), na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Sob forte esquema de segurança ele foi retirado do Raio 5 da Penitenciária Central do Estado (PCE) até a GCCO, onde por mais de 3 horas foi questionado sobre diversos pontos da investigação.

Ele teve apreendido em sua casa R$ 201 mil, dinheiro que alegou estar declarado em seu imposto de renda e ser mantido no imóvel para despesas diárias.

Durante o interrogatório, Arcanjo negou todos os questionamentos que lhe imputariam alguma responsabilidade criminal, como documentos apreendidos que o vinculam ao jogo do bicho. Esses documentos referem-se a uma grande apreensão ocorrida em 12 de julho de 2018, pela GCCO, no Bairro Jardim Campos Elíseos, em Cuiabá. Foram 12 máquinas eletrônicas de apostas apreendidas, várias bobinas, tabelas do jogo do bicho, e outros materiais de aposta. Na ocasião duas pessoas foram detidas.

Investigação
As investigações iniciaram em agosto de 2017, com denúncia de um colaborador, indicando a existência do domínio do jogo do bicho por parte de Frederico Muller Coutinho. Durante a apuração constatou-se que havia mais de uma organização e que esta se mantinha sob a liderança de Arcanjor e seu genro.

O delegado titular do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, asseverou que mesmo que o inquérito seja concluído, as investigações vão continuar.

Apreensões
Ao todo, a Operação Mantus apreendeu mais de R$ 300 mil, em espécie, dezenas de máquinas eletrônicas de aposta do jogo do bicho, documentos, joias, relógios, e 11 veículos, dos quais dois foram devolvidos e nove continham em poder da Justiça.

Foram ainda sequestrados a mando da Justiça, o Hotel Colibri que fica na cidade de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, o estacionamento Parking na Avenida do CPA, na capital, e o imóvel da empresa Granito, todos de propriedade de João Arcanjo Ribeiro. (Do G1 Mato Grosso)

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