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Mato Grosso antecipa o período proibitivo do uso do fogo para julho

Decisão leva em consideração fatores climáticos e os riscos à saúde humana

O Governo de Mato Grosso irá adiantar o período proibitivo de queimadas na zona rural em todo o Estado de Mato Grosso para 1º. de julho e estender até 30 de setembro. O decreto com a regulamentação será publicado nos próximos dias. Com a decisão, os proprietários rurais estão proibidos de realizar qualquer atividade de limpeza de pastagem com o uso do fogo. Em zona urbana, as queimadas são proibidas durante todo ano.

A decisão leva em consideração fatores climáticos e riscos que a poluição do ar traz à saúde humana, especialmente em um momento que o mundo enfrenta uma pandemia de uma síndrome respiratória, a Covid-19. Além disso, de acordo com monitoramento realizado pelo INPE, entre 01 de janeiro e 28 de maio, Mato Grosso registrou um aumento de 11,83% dos focos de calor em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o Brasil e os Estados da Amazônia legal registraram redução de 2,84% e 31,26% respectivamente.

Também foi verificado que 44% do estado de Mato Grosso apresenta a pluviosidade abaixo da média e 24% do território encontra-se na média dos últimos 30 anos para o mesmo período. A estiagem decrescente seca a vegetação mais fina tornando-a mais vulnerável ao fogo.

O Governo de Mato Grosso foi notificado pelo Ministério Público de Mato Grosso a antecipar o período proibitivo de queimadas para 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Diante dos dados apresentados tanto pelo PME, quanto pelos órgãos de Governo, a recomendação foi acatada parcialmente. Para esta data, a Sema vai reunir médicos e especialistas em mudanças climáticas em um debate virtual ao vivo para conscientizar a população sobre os riscos da degradação ambiental à saúde humana. O encontro terá início às 16h no Canal YouTube Sema Mato Grosso.

Saúde humana

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças não transmissíveis, causando cerca de 24% de mortes por doenças cardiovasculares, 25% por acidente vascular cerebral, 43% por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e 29% associadas ao câncer de pulmão. O aumento dos incêndios florestais pode gerar o agravamento da pandemia do COVID 19, que é uma doença relacionada ao sistema respiratório, causando mortes e prejuízos de toda ordem em todo Estado. (Da assessoria)

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