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Estudantes do IFMT protestam contra corte de R$ 31 milhões

Estudantes de campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) fizeram protestos nessa segunda-feira (6) contra o bloqueio de R$ 31.838.793,00 no orçamento da instituição para este ano.

O corte foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e decretado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Os protestos contra a decisão ocorreram no campus Bela Vista, em Cuiabá, Campo Novo do Parecis e Guarantã do Norte.

Vestidos com camisetas pretas, brancas e carregando bandeiras do Brasil, Mato Grosso e o IFMT, os alunos protestaram nas fachadas das instituições.

Corte no orçamento
O reitor da instituição de ensino, Willian Silva de Paula, divulgou na sexta-feira (3) uma nota sobre o replanejamento que está sendo feito para manter as atividades do IFMT em 2019. Uma das medidas citadas pelo reitor está a redução de contratos.

“Este novo cenário poderá inviabilizar as ações planejadas impactando diretamente no resultado esperado desta IF junto à comunidade mato-grossense, impondo inclusive cortes radicais em contratos visando a manutenção e qualidade de ensino ofertados pelos campi”, pontuou, na nota.

Nesta semana está prevista uma reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para discutir o impacto do bloqueio na rede de ensino. Depois disso, segundo o reitor, os membros do Colégio de Dirigentes do IFMT se reunirá para readequar, reestruturar objetivando minimizar os prejuízos que vierem a ocorrer.

Com o corte, o IFMT deixará de receber verbas referentes às emendas parlamentares, que somam quase R$ 8 milhões. O dinheiro das emendas não será liberado.

Decreto
No decreto de dia 29 de março, o governo detalhou o bloqueio de mais de R$ 29 bilhões em gastos no Orçamento de 2019. A área mais atingida foi a educação (R$ 5,83 bilhões), seguida de Defesa (R$ 5,1 bilhões).

No entanto, em termos percentuais, o maior bloqueio aconteceu no Ministério de Minas e Energia (79,5% do total), seguido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (41,97%), Infraestrutura (39,46%), Defesa (38,61%), Turismo (37,12%), Desenvolvimento Regional (32,37%).

Os menores contingenciamentos foram nas áreas de Saúde (2,98%), na Controladoria-Geral da União (13,63%) e no Ministério das Relações Exteriores (19,97%). (Do G1 Mato Grosso)


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