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Selma chora, se defende e diz que não vai usar tornozeleira

Durante a sessão do Senado Federal de terça-feira (23) a senadora Selma Arruda (PSL) usou a tribuna para se defender do que ela chama de “injustiça”, a sua cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A parlamentar foi às lágrimas durante o discurso e afirmou que não irá permitir que digam que ela tem que usar tornozeleira. O caso ainda será julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seu discurso, a juíza aposentada relembrou sua carreira como magistrada e as dificuldades enfrentadas para chegar ao Senado. Ela disse que o uso da tribuna era para dar satisfação aos colegas, que acredita que terá um “julgamento isento” e “menos perseguidor” no TSE, além de enfatizar que não irá permitir “que uns e outros digam que eu tenho que usar tornozeleira”.

Selma disse que a acusação que recebeu, de caixa dois e abuso de poder econômico na pré-campanha, são infundadas, pois ela usou dinheiro exclusivo de seu primeiro suplente, o que configura autofinancimanto de campanha, e que não é rica para cometer abuso econômico.

“Isto é o que mais dói: saber que mais nenhum candidato, talvez nenhum no Brasil, tenha sido investigado na sua pré-campanha. Talvez nenhum candidato tenha tido os seus gastos de pré-campanha incluídos no gasto da campanha, jogados dentro da prestação de contas, para que os seus gastos de pré-campanha fossem contados como caixa dois, mas eu tive isso”, lamentou a senadora.

A parlamentar afirmou em suas críticas que venceu a eleição “andando de caminhonete flex”, porque “não tinha avião para eu andar para cima e para baixo” e ainda assim venceu a eleição com mais de 678 mil votos.

E que esse desempenho, mesmo sem que houvesse grande investimento financeiro, despertou a inveja. “Eu consigo encarar o Senado como um poder que eu ganhei dos meus eleitores para fazer o que eles querem que eu faça. Mas, para as pessoas que pensam apenas no poder pelo poder, não há o que pare essas pessoas”.

No discurso Selma agradeceu o apoio de senadores como Jayme Campos (DEM), Soraya Thronicke (PSL-MS), Kajuru (PSB-GO), Wellington Fagundes (PR), Major Olímpio (PSL-SP) e outros parlamentares que teriam manifestado apoio à ela. E garantiu apoio caso algum deles sofressem com falsas acusações.

“Não queiram, senhores, estar no meu lugar, mas, se um dia estiverem, creiam que eu vou dar todo o meu apoio para vocês, porque injustiça é uma coisa que ninguém merece e por que ninguém deveria passar”, enfatizou a senadora. (Do Gazeta Digital)

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