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Veja o vídeo em que a polícia encontra R$ 201 mil no quarto de Arcanjo

Polícia Judiciária Civil (PJC) encontrou exatos R$ 201.890,00 em espécie na casa do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, alvo da Operação Mantus na manhã desta quarta (29). Arcanjo é alvo da operação ao lado de seu genro, Geovanni Zem. Os dois são apontados como líderes de uma organização criminosa voltada ao jogo do bicho em Cuiabá e em pelo menos outras cinco cidades do interior do Estado.

Os valores estavam guardados em um móvel no quarto de Arcanjo em sua residência, localizada no Bairro Boa Esperança.

Veja vídeo da contagem:

Os investigadores também identificaram remessas de valores para o exterior, com o recolhimento de impostos para não levantar suspeitas das autoridades. Foram decretados os bloqueios de contas e investimentos em nome dos investigados, e também houve o sequestro de ao menos três prédios vinculados aos crimes investigados.

Também é alvo da operação o empresário dono de factorings Frederico Muller Coutinho. Ele é apontado como líder de uma organização criminosa rival de Arcanjo no jogo do bicho. A disputa entre os dois grupos pela jogatina teria envolvido situações de extorsão mediante sequestro, de acordo com a investigação da PJC.

Frederico Muller ficou conhecido como um dos delatores da Operação Sodoma, que buscou desarticular um grupo criminoso supostamente chefiado pelo ex-governador Silval Barbosa. Em sua factoring, Muller teria ajudado a lavar dinheiro de propina cobrado de empresários que se beneficiaram de incentivos fiscais liberados pelo governo na gestão Silval.

A PJC cumpre 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões.

João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, é acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, sendo o maior bicheiro do Estado. Ele também esteve envolvido com a sonegação de milhares de Reais em impostos, entre outros crimes.

Em 2002, Arcanjo foi alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé, em que teve o mandado de prisão preventiva expedido pelos crimes de contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídio. A prisão do bicheiro foi cumprida em abril de 2003 no Uruguai. Arcanjo conseguiu a progressão de pena do regime fechado para o semiaberto em fevereiro de 2018, após 15 anos preso.

Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos. (Do RD News)

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