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Usina precisa adaptar atracadouros de balsa e investe R$12 milhões

Em função do enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, iniciado no fim de janeiro deste ano, foram necessárias alterações na rotina de funcionamento da balsa que faz a travessia de veículos no rio Teles Pires, entre a Estrada Atlântica, situada no Projeto de Assentamento (PA) Wesley Manoel dos Santos, distante 95 km da área urbana de Sinop, e a BR-163.

Neste período, a concessionária da Usina, Sinop Energia, tomou todas as medidas pertinentes para que o transporte de veículos não tivesse maiores impactos nesta fase de formação do lago e, consequentemente, para os produtores da região. 

Uma das providências tomadas pelo empreendimento foi a adaptação das margens na área do atracadouro, conforme a subida do nível do rio, para que a balsa provisória continuasse a executar seus serviços normalmente. Com a chegada do nível do reservatório na cota 297, uma balsa mais robusta e moderna, viabilizada pela empresa, passará a operar no local.  

De acordo com o gerente de Obras Civis da Sinop Energia, André Lima, mediante a formação do reservatório, o rio Teles Pires ficou mais largo, o que implicou em um tempo de travessia maior por meio da balsa. Esse fato fez com que a empresa investisse na substituição dos antigos equipamentos, de modo que os futuros usuários possam ter a segurança e o conforto melhorados. 

Ainda conforme o gerente, a Usina aplicou mais de R$ 12 milhões na construção de novos atracadouros nas margens esquerda e direita, com condições de acesso previstas em projetos executivos que atendem todas as normas brasileiras. A rampa de aproximação da nova balsa foi revestida de concreto armado; houve melhorias na sinalização vertical, com placas informativas, e em função da altura final do atracadouro, foram instaladas barreiras metálicas de proteção. Também foram levantadas novas casas em alvenaria para atender os trabalhadores da balsa e suas famílias.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Sinop Energia, Ricardo Padilha, com os investimentos, a Balsa Atlântica ganha um novo formato de navegação com uso de rebocador e embarcação de maior porte. Ele também esclareceu que a concessionária negociou um período de transição com a duração de oito anos sem custos adicionais de travessia, para que as taxas pagas pelos serviços, por parte dos usuários, não sejam reajustadas.

Para Rodrigo Doerner, da Centro Oeste Navegações, a nova estrutura traz inúmeros benefícios para os usuários, visto que não haverá restrições no transporte de veículos. Segundo ele, a balsa é adequada para qualquer tipo de situação. Mesmo com o tempo de navegação aumentando de sete para aproximadamente dezoito minutos, as novas benfeitorias compensam. “Trata-se de um progresso importante em que estou bastante satisfeito e certamente deixará o usuário satisfeito também”, afirmou. O empresário informou ainda que os serviços de travessia, com a nova balsa, iniciam assim que forem autorizados pela Marinha. (Com Assessoria)

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