Rios transbordam e deixam rodovias interditadas nas regiões norte e noroeste
As chuvas têm causado prejuízos e danos em diversos municípios de Mato Grosso. Em Peixoto de Azevedo, por exemplo, o prefeito Maurício Ferreira decretou situação de emergência, visto que estradas vicinais, nas zonas rurais e até no perímetro urbano, ficaram totalmente alagadas e intrafegáveis.
Lá, o Córrego Lavadeira transbordou algumas vezes devido ao grande volume de chuva. A mais recente começou na madrugada desta quinta-feira (27) e se prolongou até o final da manhã.
Conforme o decreto, pontes foram destruídas, bueiros ficaram entupidos, além de outras ocorrências.
O coordenador da Defesa Civil de Peixoto, Jackson Maciel, explica que a possível causa dos alagamentos é o rompimento de alguma represa que deságua no Córrego Lavadeira. “De onde deságua no córrego pra baixo, inunda tudo. Nessas últimas duas chuvas que deu aconteceu isso. é um fato isolado, não é sempre. Portanto, na parte de cima que é uma área de garimpo acontece isso, porque desce e deságua nesse córrego”, disse à Rádio 93 FM.
Nesta sexta-feira (28), uma equipe da Defesa Civil do Estado deve chegar na cidade para ajudar nos trabalhos. “Pra gente junto fazer um trabalho de documentação pra mandar e pedir pra defesa Federal, pra mandar recurso e a gente conseguir fazer um trabalho diferenciado pra atender essa comunidade”, complementa o coordenador.
O problema também é enfrentado pelos moradores dos municípios de Castanheira e Juruena. As fortes chuvas, que atingem a região Noroeste de Mato Grosso, provocaram o transbordamento do Rio Vermelho.
Essa situação ocasionou a interrupção do tráfego de veículos na rodovia federal BR-174.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) emitiu alerta, nesta quinta-feira (27). “Nos locais onde os alagamentos foram mais severos, como no caso da ponte sobre o Rio Vermelho, o DNIT está acompanhando o nível das águas para, assim que viável, voltar a atuar na manutenção do trecho assegurando a trafegabilidade na rodovia, que se trata de um segmento que ainda não foi implantado’, diz a nota.
O DNIT assegurou que mantém equipes de manutenção mobilizadas na rodovia.
