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Motos estão em 50% dos acidentes com vítimas na BR-163

O levantamento da Rota do Oeste demonstra ainda que os registros com vítimas mais frequentes envolvendo motocicleta são as quedas (34%), colisões transversais (22%), laterais (14%) e traseiras (11%)

Embora tenham participação inferior a 2% no fluxo de veículos que percorrem a BR-163 em Mato Grosso, as motocicletas estão envolvidas em 50% dos acidentes com vítimas registrados pela Concessionária Rota do Oeste. Os dados são referentes ao período de 1 de janeiro a 30 de abril de 2020, quando as equipes médicas atenderam 204 acidentes envolvendo este tipo de veículo.

O levantamento da Rota do Oeste demonstra ainda que os registros com vítimas mais frequentes envolvendo motocicleta são as quedas (34%), colisões transversais (22%), laterais (14%) e traseiras (11%). Entre os principais fatores que levam a este cenário estão: imprudência, desrespeito à sinalização e às leis de trânsito, inabilitação para conduzir o tipo de veículo, desconsideração do risco existente na rodovia, uso inadequado ou inexistente de equipamentos de proteção individual, como, por exemplo, o capacete.

O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, explica que, embora este tipo de veículo seja o que menos percorre longos trechos da BR-163, as motocicletas estão muito presentes nas travessias urbanas e vias marginais. “Os motociclistas estão muito presentes na área urbana, nos pontos de comunicação entre municípios e rodovia. Muitas vezes, esse condutor está acostumado com o tráfego das ruas da cidade e despreza os riscos existentes em uma rodovia”.

Além disso, o alto número de vítimas é reflexo da própria estrutura da motocicleta, que deixa condutor e passageiro totalmente expostos, favorece esse resultado. “Nosso levantamento demonstra que, este ano, os ocupantes de motocicletas saíram ilesos somente em 19% dos acidentes. O restante, 81% dos casos, terminou com feridos e a necessidade de encaminhamento médico pelas equipes de resgate da Concessionária”, explica.

No caso específico da BR-163, há ainda a particularidade em relação ao movimento intenso de veículos de carga, que predomina no fluxo. Esse cenário aliado à velocidade exige ainda muito mais cautela. “Todos que estão dirigindo devem ter cuidado, praticar direção defensiva e seguir as leis de trânsito. Com relação ao motociclista, o cuidado deve ser ainda maior diante da exposição física”, explica Ferreira.

O chefe da 6ª Delegacia da SRPRF-MT, o Inspetor Leonardo Ramos, complementa que essa combinação de tráfego da cidade com o da rodovia, principalmente quando envolve motocicleta, exige muita atenção e conhecimento de direção defensiva. Porém, o que é presenciado com frequência são condutas inadequadas e arriscadas.

“Em muitos casos os condutores não estão habilitados para dirigir ou pilotar motocicletas e não é raro estarem embriagados. Além disso, práticas como realizar ultrapassagens em locais proibidos, trafegar na contramão ou pelo acostamento, deixar de usar capacete, desrespeitar a sinalização e as leis de trânsito, bem como trafegar com crianças são combinações que levam a acidentes que deixam vítimas”, comenta Ramos. (Da assessoria)

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