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Maquiadora do caso “Viúva Negra” vai a júri popular em novembro em Sinop

O julgamento deveria ter ocorrido em outubro de 2019, mas foi adiado para abril de 2020. Devido a pandemia, novamente foi adiado, desta vez, para novembro.

O julgamento da maquiadora Cleia Rosa dos Santos Bueno, que ficou conhecida como “Viúva Negra”, será realizado no dia 11 de novembro. Ela é suspeita de ser a mandante de dois homicídios em Sinop e vai a júri popular.

“A sessão do Tribunal do Júri foi ansiosamente aguardada tanto pela acusada Cleia Bueno, quanto pela defesa, porque será a oportunidade em que a verdade será descortinada”, aponta Advogada de defesa, Aisla Carvalho, que é a presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas em Rondônia.

O julgamento deveria ter ocorrido em outubro de 2019, entretanto a juíza Presidente do Tribunal, Rosângela Zacarkim, adiou para o dia 2 de abril de 2020. Todavia, devido a pandemia da Covid-19, foi resignado, adiado, para 11 de novembro. “Não só apenas para o Conselho de sentença, mas à toda a sociedade, pois trará a discussão os pontos obscuros que envolveram a maquiadora”, complementa a advogada de defesa.

Cleia é acusada de participação no homicídio de Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, que ocorreu em 2016, e também no de Adriano Gino, que tinha 29. Esse, por sua vez, aconteceu em 2017.

Relembre

A investigação inicial se deu pela morte de Adriano Gino, com quem Cleia teve um relacionamento após ficar viúva de Jandirlei. Ocorre que essa investigação apontou indícios que ela teria participação no assassinato do Jandirlei, que até então era tratado apenas como latrocínio.

No mês de outubro de 2016, Adriano teria matado Jandirlei, a mando de Cleia. No dia do crime o então casal estava na residência deles quando assaltantes entraram no imóvel. Foi neste momento que Jandirlei reagiu e foi atingido com golpes de faca. Ele ficou internado por cerca de 2 meses no Hospital Regional, entretanto não resistiu e morreu.

Já no final de 2017, Cleia teria contratado os irmãos José Graciliano e Adriano Santos para que matassem Adriano Gino, que nesta época era o então cônjuge de Cleia. O corpo dele foi encontrado enterrado, junto com sua moto, em uma vala em uma região de mata em Sinop e localizado dias depois.

Conforme os autos, pela morte de Adriano, na qual deu início a toda a investigação, Cleia irá responder por homicídio qualificado, por meio cruel. Já pela  morte de Jandirlei, a maquiadora irá responder praticamente pelos mesmos crimes, sendo homicídio qualificado, por motivo fútil e meio cruel.

 

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