Um homem, de 31 anos, foi preso acusado de aplicar golpe de estelionato contra um casal de idosos nesta terça-feira (23), se passando por médico. O fato foi registrado na capital Cuiabá, quando o suspeito consultava idosos em uma residência do bairro Três Barras.
De acordo com a PM, que recebeu denúncias sobre o caso, o suspeito teria ido até uma residência e adentrado sem a permissão dos proprietários, proferindo falsas afirmações às vítimas, que seria um casal de idosos.
O idoso que estava no local, teria sofrido um AVC recentemente, o que acabou sendo um fato relevante na ação do suspeito. Conforme relatos de testemunha, o suspeito se identificou como ‘médico enviado por Deus’ e apresentou uma cinta que resolveria todos os problemas de saúde do idoso.
Para que o ‘serviço de cura’ fosse realizado, o suspeito teria solicitado ao idoso um aparelho celular, para conectar à internet, e também o custo pessoal com o suposto médico e sua esposa, que se passou por enfermeira na ação criminosa. Também foi solicitado ao casal de idosos, toda a documentação pessoal.
A cinta de fios, seria um produto de revenda, que o suspeito estaria tentando repassar. No momento em que a filha das vítimas chegou na residência, ela ficou sabendo do ‘médico enviado por Deus’ e resolveu acionar a Polícia Militar e também ir atrás do suspeito, que acabou fugindo, ao ver a presença da mulher.
De imediato, uma guarnição da Polícia Militar fez rondas na localidade, no intuito de localizar o suspeito. O acusado foi encontrado em uma outra residência, onde estaria supostamente fazendo novas vítimas.
O falso médico seria de origem da cidade de Belo Horizonte (MG), e estaria com a sua esposa na cidade aplicando golpes. De acordo com a PM, o homem relatou que venderia uma cinta de fios às vítimas, no valor de 12x R$ 289,00. Segundo o suspeito, essa seria uma forma de vender o produto, via boleto, sem que as vítimas soubessem.
Ele foi preso em flagrante por estelionato e encaminhado até a delegacia de Polícia Judiciária Civil, para prestar esclarecimentos do caso. (Com Secom-MT / PM)