Preço da cesta básica foi de quase R$500 em abril, mas outros setores tiveram queda de preços

O levantamento foi realizado pelo Centro de Informações Socioeconômicas (CISE), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Sinop.

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus já podem ser sentidos em diversos setores da economia e em Sinop não é diferente. Mesmo sendo um polo regional e talvez não sentido tanto o impacto como outros municípios do estado e até do Brasil, o grupo de consumo que mais teve alteração no índice de preços foi o da alimentação.

De acordo com o levantamento realizado pelo Centro de Informações Socioeconômicas (CISE), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), aponta que no mês de abril a Cesta Básica em Sinop alcançou R$ 499,55. Isso representa um aumento de 1,38% em relação ao mês de março.

Entre os itenas que mais tiveram aumento, de acordo com o levantamento, está os aumentos a banana (7,36%), e o feijão (8,1%). Em contrapartida, ocorreram quedas nos preços médios do açúcar (- 3,20%) e do pão (-2,85%).

Conforme o economista Feliciano Azuaga, dois fatores contribuíram para esse aumento de preço. O 1º é que, devido a quarentena e o isolamento social, as pessoas passam mais tempo em casa e o 2º fator é a logística para a chegada dos alimentos em Sinop. “Isso impacta o preço e por isso que esses itens sofreram alguns aumentos. A gente observa isso com o feijão e com o leite, que subiram mais de 6% nesse último mês”.

No mês de abril as diferenças mais significativas sobre o índice de preços em Sinop foram decorrentes dos seguintes grupos de consumo: Alimentação, com aumento de 1,17%, Vestuário, com aumento de 0,36% e Comunicação que teve aumento de 0,13%. O grupo de consumo Transporte apresentou uma redução de -1,23% e o grupo Residência apresentou uma contração de -1,47%. Já os demais grupos apresentaram variações relativamente pequenas em relação ao mês anterior.

Tabela com o índice de preços do mês de abril divulgada pelo Cise em parceria com a CDL de Sinop – Foto: Divulgação

A deflação, que é a queda dos preços, foi de -0,15% e mesmo sendo um número baixo, fez a diferença, principalmente para os empresários.

O economista explica que essa queda no mês de abril em alguns setores, está atrelada ao que a população espera para o futuro, em relação aos impactos ocasionados pelo coronavírus e para garantir que as vendas continuem, mesmo que em um volume mais baixo, os empresários buscam alternativas. “Devido a crise econômica e o medo sobre o futuro, estão parando de comprar, aí não tem outra saída pelo empresário local, a não ser fazer promoções para tentar atrair novamente o consumidor”.

 

 

 

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