Mato Grosso anunciou que vai atender à recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e suspender aplicação de AstraZeneca em grávidas. A orientação foi feita nesta terça-feira (11) após identificação de vários efeitos colaterais.
A Prefeitura Municipal de Sinop e a Secretária de Saúde acabaram de se pronunciar por meio de nota sobre a orientação da Anvisa sobre a suspensão da aplicação do imunizante em grávidas.
CONFIRA A NOTA
- Devido a orientação da Anvisa divulgada na noite de segunda-feira (10), de
suspender a aplicação da vacina AstraZeneca/Fiocruz para grávidas,
aguardará a orientação que do Ministério da Saúde, via Programa Nacional de
Imunização (PNI), para começar o processo de vacinação ao grupo formado
por grávidas com comorbidades, inicialmente previsto para acontecer nesta
quarta-feira (12). - Na nota técnica, a Anvisa orienta o PNI a seguir a bula da vacina AstraZeneca,
com base em resultados de monitoramentos de eventos adversos relacionados
as vacinas Covid em uso no país. “O uso “off label” de vacinas, ou seja, em
situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual
por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina
para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca não
recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, destaca trecho da
divulgação feito no site do Governo Federal. - A distribuição do imunizante AstraZeneca/Oxford foi feita pelo próprio Ministério
da Saúde para atender a categoria. Assim que houver novo posicionamento
por parte das autoridades competentes em relação ao uso do imunizante no
grupo citado, a Secretaria de Saúde fará novo posicionamento. - A medida não altera o restante da programação desta semana elaborada pela
Secretaria de Saúde e divulgada nesta segunda-feira (10), na qual atenderá
pessoas com síndrome de down acima de 18 anos, puérperas até 45 dias e
crônicos renais em diálise. -
Confira nota completa:
NOTA À IMPRENSA – suspensão astraZeneca grávidas (4)
Secretaria de Saúde do estado:
Em entrevista à rádio Vila Real, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, informou sobre a decisão da suspensão, a fim de preservar a saúde da grávida e bebê.
Dessa forma, as grávidas podem ser imunizadas apenas com Pfizer e CoronaVac no país. No entanto, a CoronaVac está em falta, por causa dos insumos necessários para a produção, e a Pfizer tem como complicador a armazenagem, que precisa ser feita a -20º C e exige equipamentos que nem todos os municípios possuem.
Outras cidades:
Cuiabá já manifestou que suspendeu a aplicação e que a Pfizer será aplicada nas grávidas com comorbidades.
“A coordenação revela que até o momento não teve registro de problemas causados pelas vacinas em gestantes ou puérperas”, informou nota da Prefeitura de Cuiabá.
Logo cedo, a Prefeitura de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá) também anunciou a suspensão e espera novas orientações do Ministério da Saúde. Situação semelhante ocorre em Tangará da Serra (239 km a médio-norte).
Além de Mato Grosso, outros 14 estados já interromperam a aplicação da vacina em gestantes.
NOTA À IMPRENSA – suspensão astraZeneca grávidas (4)
(Com Gazeta Digital)
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