Marido de enfermeira assassinada é preso; saiba

Foi preso Ronaldo Rosa, de 32 anos, marido da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, espancada até a morte durante um falso assalto, que foi planejado por ele e um policial militar. Os agentes de segurança conseguiram fazer a detenção dele em uma residência no bairro Camping Clube, em Sinop, por volta das 6h00 da manhã desta sexta-feira (11).

O mandado de prisão já havia sido expedido pelo delegado Carlos Eduardo Muniz, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).  Muniz afirmou em coletiva nesta manhã, que Ronaldo não falou nada durante o depoimento. “Permaneceu em silêncio, isso é um direito constitucional. Na minha concepção investigativa, acredito que o silêncio ele denota contra você, quando há muitos elementos de provas contra a sua pessoa”, disse o delegado.

Carlos assegura que um exame de corpo de delito foi realizado e nesta tarde Ronaldo passa por audiência de custódia. “Como ele ficou em silêncio, agora caberá à nós verificar se essa versão já repassada à polícia, ela será corroborada pelas provas materiais, ou seja, nós precisamos de elementos técnicos, para comprovar tudo aquilo que teria acontecido dentro do veículo”.

Conforme a polícia, o fato de Ronaldo ter permanecido em uma residência que ele não morava, e ter comprado um carro 0 km, modelo HB20, mostra que ele tentava se manter longe da polícia. “Ele fugiu de todo e qualquer trabalho policial e quando a pessoa foge, é um dos pressupostos da prisão preventiva”, complementa o delegado.

O PM preso havia entrado para a corporação em 2015, mas estava afastado, pois passa por um processo demissional devido outros delitos cometidos por ele. Ronaldo é proprietário de um espetinho e Marcos o ajudava para se manter.

Foto: Reprodução TV Cidade Verde

Entenda
Na noite de terça-feira (8), um dos envolvidos no crime, um policial militar identificado como Marcos Vinicius Pereira Ricardi, confessou que participou do crime junto com Ronaldo, desde então ele está preso. Marcos indicou o local onde os dois suspeitos teriam jogado o corpo, um bueiro aos fundos do Centro de Eventos Dante de Oliveira, no bairro Cidade Jardim. Como estava noite e escuro, não foi possível localizar o corpo.

Por volta das 9h30 da manhã de quarta (9), os agentes de segurança conseguiram encontrar o corpo de Zuilda em um córrego próximo do condomínio Portal do Servidor, cerca de 700 metros de onde Marcos havia indicado. De acordo com a polícia, Ronaldo e Zuilda passavam por problemas no relacionamento deles. Essa ainda é a versão que será investigada pela polícia. “Que foi motivado por uma série de discussões entre autores e vítimas, e essas discussões teriam levado à esse ato brutal, que é a morte de Zuilda”, explicou o delegado na coletiva desta sexta.

Zuilda sumiu no dia 27 de setembro quando supostamente teria saído para trabalhar, porém não chegou. O marido dela foi até a residência do casal e lá, encontrou a caminhonete, uma SW4, trancada. Ao abrir o veículo, o homem constatou que haviam manchas de sangue.

 

 

 

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